Semáforo que ‘fala’ e outras 4 ideias para melhorar cruzamentos

Pequenas mudanças nas regras de trânsito e nas configurações dos semáforos podem ajudar o trânsito a fluir melhor e também a torná-lo mais seguro.  A seguir, cinco exemplos adotados em cruzamentos pelo mundo.

1. Semáforo que apita quando abre
Um som avisa aos pedestres que eles podem atravessar. Pensado inicialmente para cegos, ajuda também as pessoas que se distraem olhando o celular enquanto esperam sua vez. O alerta pode ser um simples apito ou uma gravação, que diz o nome da rua que está livre para quem caminha.

2. Farol de largada
Antes do verde acender, o amarelo dá uma piscada. Serve como alerta para os motoristas darem a partida. Usado em países como Inglaterra e Argentina.

3. Conversão livre à direita
Se o cruzamento está fechado, é permitido virar à direita, desde que a manobra possa ser feita com segurança e que os pedestres já tenham atravessado a rua. Adotado nos Estados Unidos.

Semáforo menor para motoristas, usado na Espanha (Rafael Balago/Folhapress)

4. Sinal menor, na altura dos olhos dos motoristas
Quando o carro está muito perto do semáforo (ou embaixo dele), fica difícil ver se ele está verde ou vermelho. Na Espanha, há um segundo farol, menor, que fica na altura dos olhos dos motoristas. Outra saída: colocar o semáforo na esquina seguinte ao da linha de parada, quando possível.

5. Amarelo piscante em faixas de pedestre
Neste modelo, o semáforo fica vermelho para os carros por alguns segundos e depois passa ao amarelo piscante por cerca de um minuto. Nesse tempo, os pedestres têm prioridade, mas se não houver ninguém querendo passar, os veículos podem seguir viagem sem precisar esperar o verde. Útil para faixas de pedestre com pouco movimento. Usado na Espanha.