Nova pintura dos ônibus de São Paulo resgata desenho dos anos 1990

Depois de meses com ônibus rodando sem pintura, a SPTrans oficializou o novo padrão de cores dos coletivos da cidade de São Paulo.

O novo modelo, revelado pelo site Diário do Transporte, retoma o uso de faixas laterais, como foi usado na cidade nos anos 1990, até por volta de 2004.

Naquele ano, começou a ser adotado o padrão de oito cores diferentes, pintados na frente e na traseira dos ônibus, com a parte do meio em branco. Cada região indica uma área diferente da cidade.

Padronização que será adotada nos ônibus de São Paulo (Reprodução)

As cores atuais permanecem, mas agora são expostas nas faixas e em partes da frente e da traseira, sem cobrí-las mais por completo. E a base branca dá lugar ao prata.

O logo da SPTrans, um “T” estilizado, passa a ser protagonista e aparece maior do que o nome e o brasão da cidade.

Um pequeno item amarelo será bem-vindo: alertas nas laterais de que aquele ponto pode estar fora do alcance do motorista. Lembrete importante para bicicletas e motos.


Ônibus usados nos anos 1990 em São Paulo, deixados em pátio (Wanezza Soares – 13.mar.2012/Folhapress)

Segundo o Diário do Transporte, a adoção do novo padrão será feita aos poucos, de acordo com a renovação da frota.

No exterior, é comum que as pinturas dos ônibus sejam mantidas por décadas e se transformem em símbolos das cidades, como no caso de Londres.

No Brasil, prefeitos costumam mudar a aparência dos coletivos com frequência, especialmente perto de eleições ou quando há mudança do partido no comando municipal. O modelo adotado em São Paulo na década passada foi seguido pela adoção de padrões bastante parecidos em capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.