Um pequeno guia para entrar e sair da ciclovia do rio Pinheiros

Com mais de 20 km, a ciclovia ao lado do rio Pinheiros é uma ótima opção para pedalar em São Paulo. No entanto, o traçado se divide entre os dois lados do rio, e alternar entre eles é um tanto confuso. Eis aqui um pequeno guia.

O trecho do lado leste do rio, paralelo aos trilhos da CPTM, foi reformado e entregue em agosto. Mas está com partes bloqueados por conta das obras do monotrilho.

Para compensar isso, foi aberta uma ciclovia temporária do outro lado do rio, onde praticamente não há sinalização sobre entradas e saídas. Assim, seguem abaixo mais detalhes sobre como circular por lá. As informações foram confirmadas com a CPTM na quinta (10):

 

Margem oeste (trecho temporário)

Entradas e saídas:

– Ponte Cidade Jardim (conexão com ciclofaixa de lazer, aos domingos e feriados)

– Ponte João Dias (conexão com a ciclovia da margem leste do rio)

– Ponte do Socorro

 

Margem leste (ao lado da linha do trem)

– Ponte Cidade Universitária (conexão com a ciclofaixa de lazer, aos domingos e feriados)

– Passarela até o Parque do Povo (conexão com a ciclofaixa de lazer, aos domingos e feriados)

– Estação Vila Olímpia (CPTM)

– Ponte João Dias (conexão com a ciclovia do outro lado do rio)

– Estação Santo Amaro (CPTM)

– Estação Jurubatuba (CPTM)

– R. Miguel Yunes, em Interlagos

Os acessos do lado leste (CPTM/Divulgação)

 

Pontos de troca entre os dois lados

Cidade Jardim-Parque do Povo

O acesso para a margem oeste é feito por uma escada provisória na calçada da ponte Cidade Jardim, ao lado da pista sentido centro.

Para ir até o lado leste, é preciso atravessar a ponte, descer em direção ao Parque do Povo, virar à direita e subir por uma ciclopassarela.

Ponte João Dias

Para quem está do lado oeste, o acesso é feito por um desvio, sem sinalização, quase embaixo da ponte. Do lado leste, só é possível seguir na direção sul, rumo a Interlagos.

Mapa oficial da ciclovia (CPTM/Divulgação)

Mais sobre o lado oeste

As bikes circulam em pistas de asfalto bastante amplas na maior parte do trajeto. Há um trecho estreito pouco depois da entrada da Cidade Jardim, entre uma grade e um muro, mas ele é curto.

Não há praticamente nenhuma indicação de entradas e saídas, nem os nomes das pontes por quais se passa por baixo. Para quem não conhece a geografia da zona sul, melhor sacar o mapa do celular de tempos em tempos.

Trecho estreito no lado oeste da ciclovia do Rio Pinheiros (Rafael Balago/Folhapress)

Também não há banheiros ou pontos oficiais de descanso. Uma parada informal se formou embaixo da ponte Laguna. No domingo (6) havia até um ambulante vendendo bebidas por lá.

Mais para o sul, aumenta o contato com a natureza. Há um trecho agradável em meio às árvores perto do parque Burle Marx. Próximo da saida da ponte do Socorro, havia várias vacas pastando tranquilas ao lado da ciclovia.

Vaca perto da ciclovia, nos arredores da ponte do Socorro (Rafael Balago/Folhapress)

 

Mais sobre o lado leste

A ciclovia foi recém-reformada e ganhou pontos de parada com banheiros, áreas de espera e venda de produtos. Eles ficam na rua Miguel Yunes, Vila Olímpia, Santo Amaro, Cidade Jardim, Cidade Universitária e Villa-Lobos/Jaguaré.

Ao norte, o trecho vai até os arredores do parque Villa-Lobos, mas não há acesso por ali. A última entrada/saída é na ponte Cidade Universitária.

Lado leste, com pintura amarela para alertar ciclistas em trechos próximos a acessos e retornos (Erika Sallum)

Nos dois lados do rio, quase 100% do trajeto é plano e de pouca sombra. É bom se preparar para sol forte em dias quentes. E, por conta da pandemia, é importante usar máscara ou outro tecido capaz de cobrir o nariz e a boca.

A ciclovia pode ser usada entre 5h30 e 18h30, todos os dias.


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