Avenidas https://avenidas.blogfolha.uol.com.br Ideias para melhorar a vida nas cidades Tue, 14 Dec 2021 17:44:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Londres e NY testam orelhões que fazem ligações grátis e carregam celular https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/05/18/londres-e-ny-testam-orelhoes-que-fazem-ligacoes-gratis-e-carregam-celular/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/05/18/londres-e-ny-testam-orelhoes-que-fazem-ligacoes-gratis-e-carregam-celular/#respond Fri, 18 May 2018 12:38:01 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/IMG_20180508_193147545_HDR-150x150.jpg http://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=287 Em Londres, telas nas calçadas anunciam ligações telefônicas grátis para todo o Reino Unido. Meio escondido, na lateral do anúncio, está o aparelho para fazer as chamadas.

Estes totens, que juntam duas telas de 55 polegadas, um tablet e um roteador wi-fi, prometem substituir as tradicionais cabines telefônicas vermelhas da cidade. Estes dispositivos, chamados de InLink, começaram a ser instalados no ano passado em algumas ruas da capital inglesa.

Além das chamadas, o aparato também oferece portas USB para carregar celulares, acesso wi-fi a velocidade de até 1 Gb por segundo e acesso a informações como mapas e serviços nos arredores.

Para fazer ligações, os usuários devem conectar seus próprios fones de ouvido. O serviço é pago com a renda gerada pelos anúncios. Além de propaganda, as telas grandes exibem a previsão do tempo e a situação das linhas de metrô.

O InLink é inspirado em um projeto similar de Nova York, chamado LinkNYC e iniciado em 2016, com a meta de instalar ao menos 7.500 unidades ao longo de oito anos.

O wi-fi oferecido pelo serviço norte-americano foi usado para enviar 14 bilhões de e-mails e ouvir 239 milhões de músicas em seus primeiros 18 meses de operação, de acordo com a empresa fornecedora.

Totem do LinkNYC, em Nova York (Reprodução)

Em Nova York, inicialmente os aparelhos permitiam acesso livre à internet, mas a navegação foi restrita depois que pessoas foram flagradas usando eles para ver pornografia.

Apesar de alguns problemas, a iniciativa ajudou a democratizar o uso da tecnologia. Moradores de rua passaram a usar os novos orelhões para recarregar seus celulares e assistir a vídeos de música, segundo a agência Associated Press. No entanto, alguns se excederam: levaram cadeiras e passaram horas vendo conteúdos, monopolizando o acesso ao aparelho.

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Simplificar acesso ajuda a aumentar uso de wi-fi público https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/03/26/simplificar-acesso-ajuda-a-aumentar-uso-de-wi-fi-publico/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/03/26/simplificar-acesso-ajuda-a-aumentar-uso-de-wi-fi-publico/#respond Mon, 26 Mar 2018 18:37:08 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/Bus-Madrid-150x150.jpg http://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=89 Turistas que vão a Madri sem um pacote de dados no celular logo percebem que podem contar com os ônibus para se conectar. Quando um coletivo se aproxima, o aparelho começa a vibrar com alertas de mensagens. E nem é preciso embarcar para checar as redes sociais ou o aplicativo de mapas.

Uma vantagem do wi-fi madrilenho é que ao fazer a conexão com um ônibus, o smartphone ganha acesso ao sinal de todos os outros veículos de forma automática, sem precisar repetir o processo de buscar a rede, digitar o e-mail e clicar em conectar.

Embora pareça simples, repetir esses passos a cada novo acesso faz com que muita gente não use as redes públicas gratuitas de wi-fi. Preencher o mesmo cadastro inúmeras vezes ou lembrar de uma senha que não se sabe onde foi marcada desanima quem tenta se conectar.

Os ônibus paulistanos que ofertam wi-fi, por exemplo, exigem login e senha. Em São Paulo, até dezembro, 897 dos cerca de 15 mil ônibus da cidade ofereciam o serviço, segundo dados da SPTrans. A prefeitura planeja estender a tecnologia para toda a frota até 2020.

A capital também oferece wi-fi livre em 120 lugares públicos, como praças e parques. No metrô, há 40 estações com sinal aberto. As duas iniciativas possuem sistemas de login diferentes.

É possível facilitar o acesso sem deixar de identificar cada usuário, como determina a lei brasileira. Um jeito simples é criar um perfil de conexão único para todas estas redes, como fazem as operadoras de telefonia que oferecem wi-fi a seus clientes em espaços públicos.

Neste modelo, o usuário instala um arquivo em seu celular e sempre que estiver perto de um ponto de acesso público, a conexão entra de forma automática. Encontrar redes invisíveis é uma tarefa que um smartphone pode fazer melhor do que um humano.

Sugestões? Dúvidas? Escreva para avenidasb@gmail.com.

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