Avenidas https://avenidas.blogfolha.uol.com.br Ideias para melhorar a vida nas cidades Tue, 14 Dec 2021 17:44:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Aluguel de bikes elétricas a entregadores do iFood será levado a mais 4 capitais https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/11/10/aluguel-de-bikes-eletricas-a-entregadores-do-ifood-sera-levado-a-mais-4-capitais/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/11/10/aluguel-de-bikes-eletricas-a-entregadores-do-ifood-sera-levado-a-mais-4-capitais/#respond Wed, 10 Nov 2021 11:00:42 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/c0802b22367e29bda166958f4fc95bcbd990134df42763340041d0c42fbb3e83_5f750ea6d8174-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2204 O programa iFood Pedal, que aluga bicicletas elétricas para entregadores de comida, será ampliado para Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre nos próximos meses. E em São Paulo e Rio de Janeiro, onde já atua, haverá mais bikes disponíveis.

Iniciado há um ano, o projeto soma 13 mil entregadores cadastrados e mais de 1 milhão de entregas feitas. As bicicletas são fornecidas pela Tembici, que também opera sistemas de empréstimo como o Bike Sampa e o Bike Rio. 

Com a expansão, a frota do programa deve atingir 2.500 bikes até 2022. Nesses modelos elétricos, um motor dá um reforço nas pedaladas, o que ajuda a subir ladeiras e a percorrer retas mais rápido. A ajuda é cortada quando a velocidade supera 25 km/h. As bikes são carregadas durante a noite, e a bateria pode ser trocada durante o dia, se for necessário. Cada recarga gera autonomia de até 60 km.

Entregadores interessados devem buscar a opção “iFood Pedal” dentro do aplicativo para profissionais. Há mensalidade de R$ 34,90, ou R$ 9,90 por semana, que dá direito a usar as bicicletas por períodos seguidos de até quatro horas, em São Paulo, e de duas horas, no Rio. 

Assinantes do plano também podem usar espaços de descanso montados pelo iFood, que contam com armários, área de descanso e banheiros. O pacote inclui um seguro de acidentes pessoais, desconto na compra de medicamentos e um curso online sobre bicicletas e trânsito. 

Espaço para entregadores em Pinheiros (Midori de Lucca/Divulgação)

“Cruzamos os dados que temos, sobre o uso de bicicletas, com os dados de demanda de entregas do iFood, para determinar quais pontos e cidades receberão o programa”, explicou ao blog Mauricio Villar, diretor de operações da Tembici.

Dados das empresas apontam que, com as bikes elétricas, os entregadores conseguem fazer mais entregas em menos tempo, aumentando seus ganhos. “Usamos inteligência artificial para definir qual modal é mais adequado para cada entrega, levando em conta fatores como distância, altimetria, trânsito e quantidade de itens”, explica Fernando Martins, chefe de inovação e logística do iFood.

A empresa de entregas se comprometeu a fazer 50% das entregas com veículos não poluentes até 2025 e, desde julho, tem feito compensações ambientais referentes a 100% das emissões geradas pelas entregas. 

Outras opções de entrega, como drones e robôs terrestres seguem em estudo, como alternativas que podem ser adotadas em um horizonte de cinco a dez anos. “É preciso achar aplicações que façam sentido. Um robô terrestre na Faria Lima talvez não seja eficiente, mas poderia ser usado em universidades e condomínios fechados, como em Alphaville”, projeta Martins. “Mas esse avanço também depende de questões regulatórias, como regras da Anac.”

O projeto iFood Pedal começou com bicicletas elétricas exclusivas, mas a ideia é que, no futuro, entregadores e demais usuários alternem o uso dos mesmos veículos. “Os horários de pico de uso para mobilidade e entregas são diferentes. Há um pico de uso de manhã e no fim da tarde, com as pessoas indo e voltando do trabalho, e a alta nas entregas se dá na hora do almoço e entre 19h e 21h. Eles são intercalados”, detalha.

Maurício comenta que o uso das bikes para deslocamentos durante a semana tem ganhado força nas últimas semanas, conforme as empresas vão retomando o trabalho presencial. “Mesmo assim, temos capacidade para absorver um uso maior”, diz.

A Tembici tem planos de aumentar a oferta de bikes elétricas para o público em geral nos próximos anos, e avançar em outras parcerias de ciclo logística, como fazer entregas de pequenos produtos comprados pela internet, além de comida. A bicicleta poderia ser usada para fazer o trecho final da rota, entre um centro de distribuição do bairro ou a loja e a casa do cliente, por exemplo.

“Poderíamos usar momentos em que o uso da bike é menor, como 5h da manhã ou o final da noite. Assim, uma mesma bicicleta seria usada o dia todo”, projeta.

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Campanha propõe que cidades criem drive-thrus de vacina para ir de bicicleta https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/05/25/campanha-propoe-que-cidades-criem-drive-thrus-de-vacina-para-ir-de-bicicleta/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/05/25/campanha-propoe-que-cidades-criem-drive-thrus-de-vacina-para-ir-de-bicicleta/#respond Tue, 25 May 2021 11:00:17 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/2f693260f6542bcc44e7f5973cb0bcb3273321e7e466714ac91884a3fd039e62_604f5f13418f3-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2142 A Tembici lança nesta terça-feira (25) uma campanha para que as prefeituras criem postos “drive thru” nos quais as pessoas possam tomar a vacina da Covid-19 indo de bicicleta.

A ideia é que haja filas específicas para as bikes nos postos para veículos, que hoje são abertos apenas aos carros.

“Cidades como Rio de Janeiro e São Paulo toparam o projeto, e estão avaliando como organizar essa mecânica”, contou ao blog Juliana Minorello, diretora de relações governamentais na Tembici.

A empresa opera sistemas de empréstimo como Bike Sampa, Bike Rio e Bike Salvador, em parceria com o banco Itaú.

“Queremos estimular também as cidades onde não operamos a aderir a essa ideia. O uso da bicicleta ajuda a desafogar o transporte público, e temos notado muitas pessoas já usando as bikes para ir até os locais de vacinação”, comenta Minorello.

Além disso, a Tembici dará viagens grátis para quem quiser usar a bicicleta para ir tomar vacina, a partir desta terça (25), em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Porto Alegre. É preciso usar o app Bike Itaú ou Tembici (em Vila Velha, no Espírito Santo). Neles, escolha a opção “plano vacinação” e depois coloque o código promocional PRIMEIRA ou SEGUNDA.

Os planos são válidos por 24h após ativados, e contemplam até dois empréstimos de 3h cada, para garantir a ida e a volta até o local de imunização.

Correção: os códigos promocionais informados inicialmente pela Tembici estavam incorretos. O post foi atualizado com os códigos corretos, às 10h32. 

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Aluguel de bikes elétricas para entregadores do iFood supera meta e abre 2º ponto https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/03/16/aluguel-de-bikes-eletricas-para-entregadores-do-ifood-supera-meta-e-abre-2o-ponto/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/03/16/aluguel-de-bikes-eletricas-para-entregadores-do-ifood-supera-meta-e-abre-2o-ponto/#respond Tue, 16 Mar 2021 15:59:56 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/ifood-2-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2096 O projeto iFood Pedal, que aluga bicicletas elétricas para entregadores de comida, superou as metas iniciais e já tem mais de mil usuários cadastrados.

Com isso, foi aberto um segundo ponto de empréstimo, na rua Augusta, em São Paulo. O primeiro local foi aberto em Pinheiros em outubro, quando o projeto foi lançado.

“Temos um crescimento de 10 a 15% no número de cicloentregadores por semana no projeto”, conta Tomás Martins, CEO da Tembici, parceira do iFood na iniciativa. “Já atingimos a meta que tínhamos para o fim de março.”

A frota atual é de 500 unidades. As bicicletas, de cor vermelha, possuem um motor que ajuda os ciclistas a se deslocarem mais rápido e a subir ladeiras. Com isso, eles conseguem fazer entregas em menos tempo e aumentar sua renda.

Por outro lado, os entregadores precisam pagar pelos veículos. É cobrada uma mensalidade de R$ 39,60 (ou R$ 9,90 por semana) e mais R$ 1 por empréstimo, de até quatro horas seguidas. O valor dá direito a usar os espaços de descanso, junto aos pontos de empréstimo, e a fazer um curso virtual.

Espaço de apoio para entregadores que assinam o serviço (Midori de Lucca/Divulgação)

 

A Tembici, que opera sistemas de empréstimo como Bike Rio e Bike Sampa, também planeja aumentar a oferta de bikes elétricas para o público em geral. “Em seis meses, teremos um plano agressivo de expansão para as capitais”, diz Martins. “As elétricas têm um custo inicial de investimento mais alto, mas potencial de receita maior, pois o valor do empréstimo e a quantidade de usos são maiores.”

Martins conta que, até agora, nenhuma bike elétrica em teste no Rio foi roubada. Os veículos possuem GPS e um sistema de inteligência artificial, capaz de travar automaticamete o motor e disparar um alarme à distância, caso constate que o veículo está sendo furtado.

“Temos a expectativa de replicar este projeto para outras finalidades, como entregas de varejo e de farmácias”, planeja o CEO.

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Bike Rio terá bicicletas elétricas a partir de sábado; viagem custará R$ 3 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/25/bike-rio-tera-bicicletas-eletricas-a-partir-de-sabado-viagem-custara-r-3/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/25/bike-rio-tera-bicicletas-eletricas-a-partir-de-sabado-viagem-custara-r-3/#respond Fri, 25 Sep 2020 11:00:08 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/bike-itau-eletrica-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1957 O Bike Rio passará a emprestar bicicletas elétricas a partir deste sábado (26), em todas as regiões em que atua no Rio de Janeiro. É a primeira vez que um serviço de empréstimo de bikes elétricas em grande escala será oferecido no Brasil.

A frota inicial terá 500 veículos, disponibilizados até o fim de outubro, que ficarão nas estações nas ruas, junto com as bikes normais.

No início do projeto-piloto, as e-bikes poderão ser utilizadas sem custo extra, por parte dos assinantes do Bike Rio. A partir de 5 de outubro, o acesso será liberado a todos os usuários. O valor base será de R$ 3 a cada 15 minutos. Quem tiver planos mensais terá desconto.

A nova bike laranja é similar ao modelo em uso, mas tem um motor que reforça as pedaladas, o que ajuda a subir ladeiras e a percorrer distâncias maiores. A assistência é cortada quando a bicicleta supera 25 km/h. A bateria tem autonomia para rodar até 70 km por recarga.

No ano passado, a Tembici fez testes com bikes elétricas. O blog pedalou em uma delas em São Paulo e contou a experiência neste post.

A expectativa é que as e-bikes façam três vezes mais viagens do que os modelos tradicionais, e ajudem os usuários a percorrer trajetos mais longos.

“Entendemos que essa tecnologia vai dar mais eficiência aos deslocamentos e trazer um potencial adicional para o uso como mobilidade urbana”, comentou ao blog Tomás Martins, CEO da Tembici, empresa que opera o Bike Rio, o Bike Sampa e outros serviços similares, em parceria com o Itaú.

Por enquanto, não foram divulgadas informações sobre o lançamento das e-bikes em outras cidades atendidas pela Tembici.

A nova opção busca atrair mais ciclistas em meio à busca por novas opções de deslocamento, com menor risco de contágio por Covid-19. “Tivemos alguns meses de baixa, mas agora estamos com volume de uso quase similar ao que tínhamos em março, antes da pandemia”, conta Martins.

Várias metrópoles do exterior, como Madri e Lisboa, oferecem bicicletas elétricas para empréstimo em estações nas ruas há alguns anos. Paris, por exemplo, tem apostado forte nessa opção para estimular os deslocamentos por pedal. Além de empréstimo, há subsídios para os parisienses que queiram comprar um modelo do tipo.

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App Strava libera acesso a dados detalhados sobre como ciclistas pedalam nas ruas https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/23/app-strava-libera-acesso-a-dados-detalhados-sobre-como-ciclistas-pedalam-nas-ruas/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/23/app-strava-libera-acesso-a-dados-detalhados-sobre-como-ciclistas-pedalam-nas-ruas/#respond Wed, 23 Sep 2020 13:00:24 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/Strava-print-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1945 O aplicativo Strava passou a disponibilizar acesso gratuito à uma ferramenta que mapeia como ciclistas, corredores e pedestres estão usando as ruas das cidades, a partir desta quarta (23).

No Strava, atletas e esportistas podem mapear as rotas que percorrem nas ruas, usando o GPS do celular. O app registra detalhes de cada trajeto, como a rota percorrida e a velocidade em cada trecho.

Os dados de todos os usuários são somados e apresentados, de forma anônima, na plataforma Strava Metro. Ela mostra quais ruas das cidades são mais usadas para pedalar e em quais rotas os ciclistas conseguem ir mais rápido, por exemplo.

O sistema também aponta quais trechos são mais usados em cada dia e horário, e se os ciclistas estão usando a bike como meio de transporte ou só pedalando por lazer.

Há, ainda, dados sobre a variação nas viagens. Segundo a empresa, a cidade de São Paulo teve alta de 39% nas atividades com bicicleta registradas no app em julho de 2020, na comparação com o mesmo mês de 2019 e de 31% em agosto, em relação ao ano anterior.

Variação de viagens mês a mês registradas pelo Strava na cidade de São Paulo; os números exatos não foram informados (Divulgação)

Na ciclovia da avenida Brigadeiro Faria Lima, houve alta de 248% no tráfego de bikes em julho de 2020, na mesma comparação.

No Rio de Janeiro, a alta foi ainda maior: 91% mais pedaladas em agosto. No Aterro do Flamengo, houve 277% mais viagens em julho de 2020, na comparação com julho de 2019.

Variação de viagens mês a mês registradas no Strava na cidade do Rio de Janeiro; os números exatos não foram informados (Divulgação)

Informações como essas podem ajudar os gestores a definir onde criar ciclovias, assim como avaliar se as faixas existentes estão sendo bem utilizadas. É comum que ciclistas desviem de rotas mal planejadas ou inseguras.

A plataforma Strava Metro foi criada em 2014 e cobrava uma taxa anual dos usuários. Seu conteúdo é voltado a gestores públicos, urbanistas, pesquisadores e entidades que promovem o uso da bike. O acesso pode ser solicitado nesta página.

O Strava tem 68 milhões de usuários, sendo 9 milhões no Brasil. Outras empresas de tecnologia da área de mobilidade, como Moovit e Uber, também disponibilizam dados para ajudar no planejamento urbano.


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Um pequeno guia para entrar e sair da ciclovia do rio Pinheiros https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/11/um-pequeno-guia-para-entrar-e-sair-da-ciclovia-do-rio-pinheiros/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/11/um-pequeno-guia-para-entrar-e-sair-da-ciclovia-do-rio-pinheiros/#respond Fri, 11 Sep 2020 16:16:15 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/IMG_0808-e1599839678190-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1931 Com mais de 20 km, a ciclovia ao lado do rio Pinheiros é uma ótima opção para pedalar em São Paulo. No entanto, o traçado se divide entre os dois lados do rio, e alternar entre eles é um tanto confuso. Eis aqui um pequeno guia.

O trecho do lado leste do rio, paralelo aos trilhos da CPTM, foi reformado e entregue em agosto. Mas está com partes bloqueados por conta das obras do monotrilho.

Para compensar isso, foi aberta uma ciclovia temporária do outro lado do rio, onde praticamente não há sinalização sobre entradas e saídas. Assim, seguem abaixo mais detalhes sobre como circular por lá. As informações foram confirmadas com a CPTM na quinta (10):

 

Margem oeste (trecho temporário)

Entradas e saídas:

– Ponte Cidade Jardim (conexão com ciclofaixa de lazer, aos domingos e feriados)

– Ponte João Dias (conexão com a ciclovia da margem leste do rio)

– Ponte do Socorro

 

Margem leste (ao lado da linha do trem)

– Ponte Cidade Universitária (conexão com a ciclofaixa de lazer, aos domingos e feriados)

– Passarela até o Parque do Povo (conexão com a ciclofaixa de lazer, aos domingos e feriados)

– Estação Vila Olímpia (CPTM)

– Ponte João Dias (conexão com a ciclovia do outro lado do rio)

– Estação Santo Amaro (CPTM)

– Estação Jurubatuba (CPTM)

– R. Miguel Yunes, em Interlagos

Os acessos do lado leste (CPTM/Divulgação)

 

Pontos de troca entre os dois lados

Cidade Jardim-Parque do Povo

O acesso para a margem oeste é feito por uma escada provisória na calçada da ponte Cidade Jardim, ao lado da pista sentido centro.

Para ir até o lado leste, é preciso atravessar a ponte, descer em direção ao Parque do Povo, virar à direita e subir por uma ciclopassarela.

Ponte João Dias

Para quem está do lado oeste, o acesso é feito por um desvio, sem sinalização, quase embaixo da ponte. Do lado leste, só é possível seguir na direção sul, rumo a Interlagos.

Mapa oficial da ciclovia (CPTM/Divulgação)

Mais sobre o lado oeste

As bikes circulam em pistas de asfalto bastante amplas na maior parte do trajeto. Há um trecho estreito pouco depois da entrada da Cidade Jardim, entre uma grade e um muro, mas ele é curto.

Não há praticamente nenhuma indicação de entradas e saídas, nem os nomes das pontes por quais se passa por baixo. Para quem não conhece a geografia da zona sul, melhor sacar o mapa do celular de tempos em tempos.

Trecho estreito no lado oeste da ciclovia do Rio Pinheiros (Rafael Balago/Folhapress)

Também não há banheiros ou pontos oficiais de descanso. Uma parada informal se formou embaixo da ponte Laguna. No domingo (6) havia até um ambulante vendendo bebidas por lá.

Mais para o sul, aumenta o contato com a natureza. Há um trecho agradável em meio às árvores perto do parque Burle Marx. Próximo da saida da ponte do Socorro, havia várias vacas pastando tranquilas ao lado da ciclovia.

Vaca perto da ciclovia, nos arredores da ponte do Socorro (Rafael Balago/Folhapress)

 

Mais sobre o lado leste

A ciclovia foi recém-reformada e ganhou pontos de parada com banheiros, áreas de espera e venda de produtos. Eles ficam na rua Miguel Yunes, Vila Olímpia, Santo Amaro, Cidade Jardim, Cidade Universitária e Villa-Lobos/Jaguaré.

Ao norte, o trecho vai até os arredores do parque Villa-Lobos, mas não há acesso por ali. A última entrada/saída é na ponte Cidade Universitária.

Lado leste, com pintura amarela para alertar ciclistas em trechos próximos a acessos e retornos (Erika Sallum)

Nos dois lados do rio, quase 100% do trajeto é plano e de pouca sombra. É bom se preparar para sol forte em dias quentes. E, por conta da pandemia, é importante usar máscara ou outro tecido capaz de cobrir o nariz e a boca.

A ciclovia pode ser usada entre 5h30 e 18h30, todos os dias.


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Leve e discreta, bike elétrica da Specialized permite regular o motor por aplicativo https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/10/leve-e-discreta-bike-eletrica-top-de-linha-permite-regular-o-motor-por-aplicativo/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/10/leve-e-discreta-bike-eletrica-top-de-linha-permite-regular-o-motor-por-aplicativo/#respond Thu, 10 Sep 2020 17:19:58 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/IMG_0819-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1919 A bicicleta Turbo Vado SL é elétrica. No entanto, ao pedalar com ela, a sensação é de estar em uma bike comum, porque o modelo é muito leve e simples de usar. O blog fez um teste com o modelo, que custa R$ 27 mil. 

Lançada em maio pela marca Specialized, ela tem peso similar ao de uma bicicleta clássica. Os comandos e a aparência são simples, e o motor e a bateria ficam escondidos dentro do quadro. De longe, poucos conseguem notar que se trata de um veículo elétrico.

Há um botão para ligar e desligar o motor e outro para escolher entre três níveis de ajuda. Um indicador no quadro mostra em qual dos níveis se está e quanto resta da carga da bateria. Esses dados são visíveis mesmo sob sol forte.

A simplicidade externa, no entanto, engana: com o uso de um aplicativo, a bicicleta pode ser configurada de forma detalhada. É possível regular o uso do motor para fazer a carga durar mais em viagens longas ou ter desempenho mais forte em trechos curtos, por exemplo.

Bateria e motor ficam escondidos dentro do quadro (Rafael Balago/Folhapress)

Além do app, a bike vem configurada para gerenciar a bateria de forma automática. Quando o nível de carga fica abaixo de 15%, o nível de assistência é diminuído, para fazer a energia durar um pouco mais.

O sistema também corta o auxílio elétrico quando a bike passa de 25 km/h. Acima dessa velocidade, o ciclista conta apenas com sua força.

Logo nas primeiras voltas, deu para perceber que o reforço se junta às pedaladas de modo suave. Outros modelos costumam dar uma empurrada mais forte quando o motor liga. 

A ajuda elétrica só entra em ação quando o ciclista pedala, e se adapta aos seus movimentos. Ou seja: se pedala menos, o auxílio é menor. Assim, em uma subida, é preciso colocar mais força do que em trechos retos, mas a ajuda elétrica deixa tudo mais fácil. Faz-se menos esforço, mas mesmo assim é preciso gastar calorias.

Subi algumas ladeiras pedalando em pé, como numa bike normal, mas cheguei ao topo sem estar cansado. E pude encarar subidas que não costumo dar conta com a minha bicicleta comum.

Painel no quadro indica nível da bateria e de ajuda elétrica (Rafael Balago/Folhapress)

A adaptação foi rápida, e pedalar com a Turbo Vado se tornou rapidamente algo prazeroso. Apesar de leve, o modelo é muito estável e fácil de guiar. Os freios a disco permitem controle total nas descidas. 

Em um domingo, fiz um teste de maior distância e cruzei a cidade de São Paulo de norte a sul, em boa parte por ciclofaixas de lazer. Na maior parte do caminho, fiquei no nível dois de auxílio, pois já era suficiente. O três foi mais usado em subidas. 

Na ciclovia do rio Pinheiros, pedalei mais forte. Em cerca de 15 minutos, fui da ponte Cidade Jardim até o parque Burle Marx, um trecho de 6 km. Depois, subi rumo à Paulista, vindo do Ibirapuera, sem dificuldades.

Também dá para pedalar tranquilamente sem a ajuda elétrica. Em várias ocasiões, dei a partida e só lembrei de ligar o motor minutos depois.

A velocidade média nesse trajeto foi de quase 20 km/h, segundo dados do app Strava. Rodei ao todo 67 km em 3h30, o que gastou cerca de 80% da bateria.

A recarga é feita direto na tomada, e leva em torno de 2h30. No uso diário com deslocamentos mais curtos, pode-se ficar vários dias sem recarregar.  Segundo o fabricante, com uso do nível 1, a autonomia chega a 130 km.

Carga é feita por plugue perto dos pedais (Rafael Balago/Folhapress)

 

A maior vantagem da bike elétrica é que ela de fato encurta distâncias e permite aos ciclistas explorar outras rotas sem se preocupar com as subidas no caminho. Sua principal (e talvez única) desvantagem é o preço. A Turbo Vado SL custa R$ 27 mil. Há outros modelos elétricos mais baratos, na faixa de R$ 5.000, e algumas lojas oferecem opções de aluguel mensal, por cerca de R$ 300. 

O mercado de bikes elétricas vem crescendo no Brasil, mesmo em meio à pandemia. Em 2020, deverão ser vendidas 32 mil unidades, segundo projeção da Aliança Bike.


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Venda de bikes elétricas cresce no Brasil e deve atingir 32 mil neste ano https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/01/venda-de-bikes-eletricas-cresce-no-brasil-e-deve-atingir-32-mil-neste-ano/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/01/venda-de-bikes-eletricas-cresce-no-brasil-e-deve-atingir-32-mil-neste-ano/#respond Tue, 01 Sep 2020 11:00:17 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/IMG_7003-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1894 Em meio a pandemia, cresceu a procura por bicicletas elétricas no Brasil, segundo dados da Aliança Bike, que serão divulgados nesta semana e foram antecipados ao blog.

No primeiro semestre, foram comercializadas cerca de 16 mil novas unidades no país. A Aliança, que reúne fabricantes e lojistas do setor, espera que até o fim do ano sejam vendidas 32 mil bikes elétricas ao todo. Em 2019, 25 mil unidades delas entraram no mercado brasileiro.

As bicicletas elétricas ajudam a pedalar por distâncias maiores. Um motor dá força extra aos movimentos do ciclista, o que ajuda a ir mais longe e a subir ladeiras, por exemplo.

Bike elétrica da Lev (Rafael Balago/Folhapress)

Apesar da alta, elas representam apenas 0,6% do mercado total de bicicletas do Brasil. Um dos problemas que travam a expansão é o preço: um modelo elétrico custa alguns milhares de reais, sendo que 85% desse valor corresponde a impostos.

Assim, seu uso acaba restrito a poucos grupos. O perfil médio dos usuários dessas bicicletas é o de um homem, de idade entre 30 e 49 anos, com renda entre R$ 5.000 e R$ 10 mil e morador do sudeste.

Os dados são de estudo feito pelo instituto Multipicidade, com 400 donos de bikes elétricas. A maioria deles (59%) disse usar o veículo para ir até o trabalho ou estudo, e 56% disseram que antes faziam esses trajetos de carro. As viagens somam entre 6 e 20 km, em média.

Para estimular o avanço das e-bikes, a Aliança Bike defende que elas sejam tarifadas de modo igual às bicicletas comuns. Atualmente, esse tipo de modelo paga mais impostos do que produtos como granadas e automóveis.

Além da compra, algumas lojas oferecem aluguel mensal de bikes elétricas. Redes públicas de empréstimo de cidades como Madri e Paris contam com esses modelos, como parte de uma estratégia para que mais gente use a bicicleta como meio de transporte. A Tembici, que opera sistemas como Bike Sampa e Bike Rio, tem planos de oferecer veículos assim nas cidades onde atua.


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Empréstimo de bicicletas em SP aumentou 27,5% em março, diz Bike Sampa https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/04/03/emprestimo-de-bicicletas-em-sp-aumentou-275-em-marco-diz-bike-sampa/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/04/03/emprestimo-de-bicicletas-em-sp-aumentou-275-em-marco-diz-bike-sampa/#respond Fri, 03 Apr 2020 18:05:14 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/MG_6006-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1708 O Bike Sampa registrou alta de 27,5% nos empréstimos de bicicletas em março de 2020, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Tembici, empresa que opera o sistema.

Para a empresa, o aumento se deve ao maior uso para a entrega de produtos, como delivery de comida, e por profissionais de serviços essenciais, como o de saúde.

Na comparação com o ano passado, houve também uma mudança nos horários de uso: o movimento passou a ser maior por volta das 12h e das 20h, o que pode indicar o uso para entrega de refeições. As áreas com mais viagens são as das avenidas Faria Lima e Paulista e a Vila Olímpia.

Antes, os horários de pico ocorriam às 8h e às 18h, momentos de entrada e saída dos escritórios.

Em meados de março, a cidade entrou em isolamento social por recomendação do governo do estado e da prefeitura, que ordenaram o fechamento de lojas e de serviços não-essenciais como forma de conter o avanço do coronavírus.

Com isso, houve redução na oferta de transporte público, o que dificultou a vida de quem precisou seguir trabalhando. Por outro lado, com menos carros nas ruas, ficou mais fácil pedalar.

A Tembici também deu isenção temporária para os usuários com planos mensais e anuais que não usem as bikes nesse período. Para usar o Bike Sampa, é preciso comprar um passe diário (R$ 8,80), mensal (R$ 29,90) ou anual (R$ 239). O serviço possui 260 estações de empréstimo na cidade de São Paulo.

Apesar da alta, a empresa faz campanha para que os usuários emprestem bicicletas apenas para viagens realmente necessárias.

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Holanda começa a construir ponte de 800 metros voltada para bicicletas https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/03/10/holanda-comeca-a-construir-ponte-de-800-metros-apenas-para-bicicletas/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/03/10/holanda-comeca-a-construir-ponte-de-800-metros-apenas-para-bicicletas/#respond Tue, 10 Mar 2020 11:17:48 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/Ciclo-holanda-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1664 Começou, na semana passada, a construção da maior ponte para bicicletas já feita na Europa. Ela fica na Holanda e terá cerca de 800 metros de extensão. 

A estrutura foi apelidada de Blauwe Loper (Ponte do tapete azul), e passará sobre uma estrada, um lago e uma reserva natural A rota ligará a cidade de Winschoten à vila de Blauwestad, em uma região perto da fronteira com a Alemanha. 

A obra custará 6,5 milhões de euros (R$ 35 milhões) e deve ficar pronta até o fim do ano. Feita de madeira, a ponte foi planejada para durar ao menos 80 anos, segundo o jornal The Guardian.

O acesso será exclusivo para ciclistas e pedestres. As rampas terão inclinação máxima de 2,5%, para facilitar a circulação. A estrutura foi pintada de verde, para não confundir a fauna da região, que conta com a presença de morcegos. 

O governo local disse ter planos de ampliar a ponte para até 1 km de extensão. Como comparação, o Minhocão, de São Paulo, tem 3,4 km. 

A nova ponte para bikes será maior do que a recordista atual da Europa, que fica em Sölvesborg, na Suécia, e soma 756 metros. No entanto, ambas estão distantes do recorde da China, onde há uma rota elevada para bicicletas com 7,6 km de extensão, chamada de Xiamen Bicycle Skyway. Ela foi aberta em 2017 e fica paralela a um corredor de ônibus. 

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