Avenidas https://avenidas.blogfolha.uol.com.br Ideias para melhorar a vida nas cidades Tue, 14 Dec 2021 17:44:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Uber lança serviço de helicóptero no aeroporto de Nova York por US$ 200 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2019/10/03/uber-lanca-servico-de-helicoptero-no-aeroporto-de-nova-york-a-partir-de-us-200/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2019/10/03/uber-lanca-servico-de-helicoptero-no-aeroporto-de-nova-york-a-partir-de-us-200/#respond Thu, 03 Oct 2019 12:50:26 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/f796eef1bcddfedc95d7b5cd2664986f200c016930fccb2f6bf091e4eee08692_5d95e1662137d-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1449 A Uber anunciou que terá um serviço de helicóptero com chegadas e partidas no aeroporto JFK, em Nova York, a partir de 7 de outubro, para todos os usuários. O voo poderá ser pedido pelo app.

As viagens farão a conexão do terminal com a região de Lower Manhattan, no sul da ilha (área do World Trade Center). Os voos deverão durar em torno de oito minutos e custarão entre US$ 200 e US$ 225 (cerca de R$ 825 a R$ 925) por pessoa.

O preço inclui transporte de carro pelas ruas, para completar a viagem até o destino final e entre o heliporto e o aeroporto. Os passageiros poderão levar uma bagagem pequena a bordo. O serviço estava em testes desde junho.

O valor cobrado pelo Uber Copter é próximo ao da empresa Blade, que também oferece voos nessa rota, por US$ 195, mas sem incluir o deslocamento final.

Helicóptero operado pela Uber em Nova York (Mike Segar/Reuters)

Um teste feito pela Reuters, no entanto, mostrou que uma viagem entre Midtown (área central de Manhattan, onde fica Times Square) e o aeroporto levou cerca de 70 minutos, somando a viagem de metrô até a parte sul da cidade, mais o voo e o percurso de carro entre heliporto e aeroporto. É o mesmo tempo de um trajeto por táxi com trânsito moderado, segundo a agência.

A Uber disse que pretende expandir gradualmente o serviço para outras regiões da cidade, e diz que os helicópteros são a fase inicial de um projeto que prevê chegar a uma espécie de “táxi voador”: veículos menores e elétricos, capazes de fazer decolagens e pousos verticais.

A empresa planeja lançar voos comerciais de curta distância com esses veículos, que ainda estão em testes, em cidades como Los Angeles, Dallas e Melbourne (Austrália) até 2023.

]]>
0
Cartão da biblioteca dá entrada grátis em museus e outras atrações de Nova York https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2019/09/02/cartao-da-biblioteca-da-entrada-gratis-em-museus-e-outras-atracoes-de-ny/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2019/09/02/cartao-da-biblioteca-da-entrada-gratis-em-museus-e-outras-atracoes-de-ny/#respond Mon, 02 Sep 2019 18:28:26 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/dino-met-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1353 Usuários das bibliotecas de Nova York têm direito a ingressos grátis para cerca de 70 atrações culturais na cidade, incluindo alguns dos museus mais conhecidos do mundo, como o Metropolitan e o de História Natural. A entrada nestes lugares custa em torno de US$ 20 (R$ 83).

O programa, chamado Culture Pass, foi iniciado em julho de 2018. Em seu primeiro ano, mais de 70 mil pessoas se cadastraram, segundo o New York Times.

Para se inscrever na rede de bibliotecas de Nova York, é preciso ser morador do estado ou estar estudando ou trabalhando na cidade.

Além dos museus, o programa dá entradas para áreas verdes, como o Jardim Botânico do Brooklin, alguns espetáculos e espaços mantidos por sociedades de história e cultura estrangeira. O Culture Pass também dá acesso prioritário a atrações que já são gratuitas, mas que geram filas para a retirada de ingressos.

Interior da principal biblioteca de Nova York (Dominick Reuter/AFP)

Os usuários podem imprimir as entradas grátis por meio de um site. Há quantidades limitadas por dia para instituições de alta procura. Cada local pode ser visitado uma vez por ano por cada pessoa, e há um limite de dois pedidos por vez. Para fazer novas solicitações, é preciso usar os cupons já gerados.

A ideia da iniciativa é estimular as visitas a espaços culturais e o empréstimo de livros. Na primeira semana do programa, 12 mil pessoas se inscreveram na rede de bibliotecas. O programa é bancado por fundações filantrópicas e pelo Departamento de Cultura municipal.

“Algumas pessoas se sentem intimidadas pelos museus”, disse Linda Johnson, presidente da biblioteca do Brooklyn, no lançamento da iniciativa. “Elas não deveriam ficar de fora de todas as maravilhas culturais oferecidas aos moradores de Nova York.”

]]>
0
Nova York debate multa a pedestres que atravessam a rua mexendo no celular https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2019/05/21/nova-york-debate-multar-pedestres-que-atravessam-a-rua-mexendo-no-celular/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2019/05/21/nova-york-debate-multar-pedestres-que-atravessam-a-rua-mexendo-no-celular/#respond Tue, 21 May 2019 18:25:44 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/a28ee262c3b71dee9931559dcbbca4d901c7587766305ea0592f2f3c334b0ff3_5ca6f398eaa35-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1209 Olhar o celular ao atravessar a rua em Nova York poderá dar multas de até US$ 250, caso seja aprovado um projeto de lei em debate no Senado local.

O texto, apresentado em 14 de maio, quer proibir o uso de qualquer dispositivo eletrônico ao cruzar vias, o que inclui celulares, videogames portáteis, tablets e notebooks.

Há uma exceção para os casos em que a pessoa esteja usando o aparelho para se comunicar com equipes de emergência e para policiais e outros agentes durante o expediente.

A multa fica entre US$ 25 (cerca de R$ 101) e US$ 50 (R$ 202) para a primeira infração, US$ 100 (R$ 405) em caso de reincidência e US$ 250 (R$1.013) se a pessoa repetir o crime pela terceira vez.

O projeto ainda precisa ser analisado por comissões do Senado e ser votado em plenário. Uma proposta similar foi lançada na Câmara local no ano passado, mas não avançou.

Um estudo da GHSA (Associação de Segurança Viária dos EUA) apontou que os acidentes envolvendo pedestres nas vias dos Estados Unidos foi de 6.227 em 2018, o maior número desde 1990.

As mortes de pedestres no país caíram ao longo das décadas de 1990 e 2000, mas passaram a subir a partir de 2009. Uma das causas apontadas é o maior uso de smartphones, embora não haja evidências científicas dessa relação.

Outras cidades dos EUA, como Honolulu, no Havaí, aprovaram uma lei como esta em 2017, mas as mortes de pedestres dobraram no ano seguinte: foram de 13 para 26 por ano.

Na cidade de São Paulo, houve 884 mortes no trânsito em 2018, sendo que 371 delas (42%) foram de pedestres, a categoria que concentra o maior número de vítimas. Nos EUA, pessoas a pé representam 16% do total de mortos no trânsito.

]]>
0
Nova York instalará câmeras em ônibus para flagrar infrações de trânsito https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2019/04/03/nova-york-instalara-cameras-em-onibus-para-flagrar-infracoes-de-transito/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2019/04/03/nova-york-instalara-cameras-em-onibus-para-flagrar-infracoes-de-transito/#respond Wed, 03 Apr 2019 12:18:13 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2019/04/800px-MTA_New_York_City_Bus_Orion_VII_Next_Generation_2009-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1140 A cidade de Nova York vai colocar câmeras inteligentes em seus ônibus urbanos para capturar infrações de trânsito em tempo real, como carros que invadem faixas exclusivas ou estacionam de modo a atrapalhar a passagem dos coletivos.

Com o reforço da fiscalização, a expectativa é que as faixas de ônibus fiquem mais livres e, assim, os coletivos possam trafegar mais rápido.

O sistema, chamado de ABLE (fiscalização automatizada da faixa de ônibus, em tradução livre), é capaz de registrar a placa do veiculo infrator, tirar fotos, e gravar vídeos. As imagens serão arquivadas com hora e localização, de modo a servir como prova para multar ou inocentar os motoristas envolvidos.

Antes de gerar a multa, as imagens serão enviadas para análise em uma central. O sistema será instalado inicialmente em 123 novos ônibus, que serão entregues ao longo deste ano. A expectativa é levar a tecnologia para toda a frota nos próximos dois anos. O contrato para adquirir a tecnologia custou US$ 6,2 milhões, e será operado pela Siemens Mobility.

“Neste ano, o prefeito [Bill] de Blasio anunciou um plano para aumentar a velocidade dos ônibus em 25% nos próximos dois anos, quando esperamos ver todos os ônibus equipados com a fiscalização automática. Ela será um passo a mais para atingir essa meta”, disse Polly Trottenberg, comissário de transportes de Nova York, em comunicado da MTA, autoridade de transporte de Nova York, divulgado na semana passada.

O esforço para abrir caminho aos ônibus de Nova York inclui aumentar a atuação de policiais e agentes de trânsito na fiscalização das faixas exclusivas, instalar semáforos que priorizem os coletivos e redesenhar ruas para facilitar sua passagem.

“Estamos planejando também colocar estas câmeras nas ruas e separar recursos adicionais do pedágio urbano e de outras fontes para expandir esse programa ainda mais”, disse Darryl Irick, presidente da MTA Bus, operadora dos ônibus de Nova York, no mesmo comunicado.

Na segunda (1º), o Estado de Nova York aprovou uma taxa para os motoristas que circulem na área central da ilha de Manhattan, que deve entrar em vigor até 2021. O dinheiro arrecadado será investido na melhoria do transporte público.

Nada impede que no futuro essas câmeras também possam ser usadas para flagrar outras infração de trânsito, como conversões proibidas, desrespeito ao rodízio e falta de seta ao trocar de faixa. Elas também poderão ser usadas para reconhecer carros roubados ou que estejam com taxas em atraso.

 

]]>
0
5 ideias simples que podem ajudar a aumentar as visitas a museus https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/09/05/5-ideias-simples-que-podem-ajudar-a-aumentar-as-visitas-a-museus/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/09/05/5-ideias-simples-que-podem-ajudar-a-aumentar-as-visitas-a-museus/#respond Wed, 05 Sep 2018 13:00:49 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/american-museum-of-natural-history-1468400661PKi-150x150.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=704 Pequenos estímulos podem ajudar os museus a atrair mais público, como aumentar sua divulgação no transporte público, ampliar os horários de abertura e vender ingressos em combos com outras atrações. A seguir, cinco ideias usadas em várias cidades do mundo que podem dar aquela forcinha para que mais pessoas incluam uma visita ao museu em seus planos para o fim de semana ou para a próxima viagem de férias.

 

1. Divulgação no transporte público
Em cidades como Paris e Toronto, estações de metrô próximas a grandes museus tem as paredes decoradas de forma diferente, com obras de arte e pinturas, o que desperta o interesse em ir visitá-los. A instituição também é incluída no nome da parada e nos mapas da rede. Em junho, Madri anunciou que irá mudar o nome da estação Atocha do metrô para “Estación del Arte”, pois ela fica perto dos museus do Prado e Reina Sofia.

Em São Paulo, há o metrô Trianon-Masp, mas quem vem de fora nem sempre entende de primeira que “Masp’ se refere a um museu.

Estátuas na estação Museum, em Toronto, no Canadá (Tony Hisgett/Wikimedia Commons)

2. Pacotes combinados de ingressos
Cidades que recebem muitos turistas, como Nova York e Barcelona, vendem combos de ingressos. Um visitante interessado em conhecer o Empire State precisa pagar US$ 57 (R$ 236) se quiser subir ao topo do prédio, mas também pode comprar um pacote que inclui o edifício e mais cinco atrações por US$ 116 (R$ 482). A lista une atrações turísticas, como a Estátua da Liberdade, e museus como o de História Natural e o Guggenhein. O desconto gera um estímulo para ir a mais lugares do que o planejado inicialmente.

3. Entrada grátis, mas em dias acessíveis
É comum que os museus ofereçam entrada livre em alguma data, mas nem sempre é uma opção que favoreça quem trabalha ou estuda. No Masp, por exemplo, não se cobra ingresso de terça e quarta-feira. Na Pinacoteca paulistana, o acesso é livre aos sábados, dia em que mais gente pode ir. Em Paris, museus como o Louvre são gratuitos no primeiro domingo do mês.


4. Horário estendido 
É comum que os museus fechem cedo, o que impede uma visita depois do trabalho, por exemplo. Durante alguns anos, a Pinacoteca de São Paulo ficava aberta até 22h às quintas-feiras, mas a prática foi encerrada.  Diversas instituições do mundo recebem visitantes à noite em ao menos um dia da semana.

5. Valorizar a área externa
O vão livre do Masp é tão ou mais famoso do que a instituição acima dele, assim como a pirâmide de vidro do lado de fora do Louvre. Esses lugares se tornaram pontos turísticos por si só e ajudam a atrair atenção para a instituição.

 

Área externa do Museu do Louvre (Rafael Balago/Folhapress)

 

]]>
0
Biblioteca de NY oferece livros para serem lidos no Instagram Stories https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/08/24/biblioteca-de-ny-oferece-livros-para-serem-lidos-no-instagram-stories/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/08/24/biblioteca-de-ny-oferece-livros-para-serem-lidos-no-instagram-stories/#respond Fri, 24 Aug 2018 15:29:02 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/08/instanovels-covers-150x150.png https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=661 Para aumentar o acesso das pessoas à literatura, a Biblioteca Pública de Nova York lançou um projeto para publicar obras clássicas em versões para o Instagram Stories. A iniciativa é um bom exemplo de como essas instituições podem ir buscar leitores no mundo digital.

A primeira obra, lançada na quarta-feira (22), é uma adaptação de “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll (1832-1898). Nos próximos meses, chegam versões de “O Papel de Parede Amarelo”, conto de Charlotte Perkins Gilman (1860-1935), e de “A Metamorfose”, de Franz Kafka (1883-1924), todas em inglês.

As páginas dos livros são intercaladas por ilustrações e pequenas animações. Para ler cada uma, é preciso manter o dedo pressionando a tela. Foi reservada uma parte da imagem para apertar, de modo a não atrapalhar a leitura.

Páginas reservam lugar para o dedo (Reprodução)

No stories, são exibidas imagens verticais que ocupam toda a tela do celular e duram poucos segundos cada uma (a menos que o usuário impeça o avanço para a imagem seguinte). As obras foram divididas em pacotes, para facilitar a navegação, e ficam salvas no perfil da instituição no Instagram.

“Este projeto está em linha com a missão da biblioteca de fazer o mundo do conhecimento acessível para todos”, disse Carrie Welch, chefe de relações externas da entidade, no comunicado de lançamento da ideia.

A rede de bibliotecas públicas de Nova York, conhecida pela sigla NYPL, tem 92 unidades e recebe 18 milhões de visitantes por ano. O serviço é mantido com recursos públicos e privados.

Interior da biblioteca principal de Nova York (Dominick Reuter/AFP)

Além do Instagram, a instituição também oferece um aplicativo gratuito, chamado SimplyE, no qual é possível ler uma série de livros em celulares e tablets. Usuários registrados nas bibliotecas tem vantagens e podem acessar a todo o acervo, de 300 mil títulos.

No ano passado, em uma ação temporária, a NYPL criou um aplicativo com livros digitais em parceria com o metrô. Os passageiros podiam fazer o download gratuito de várias obras ao se conectar na rede wi-fi das estações.

 

]]>
0
Pedestres de olho no celular ignoram a faixa com mais frequência, diz estudo https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/07/13/pedestres-de-olho-no-celular-ignoram-a-faixa-mais-vezes-aponta-estudo/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/07/13/pedestres-de-olho-no-celular-ignoram-a-faixa-mais-vezes-aponta-estudo/#respond Fri, 13 Jul 2018 14:35:20 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/pedestrians_in_london_look_at_their_mobile_phones._reuters-150x150.jpg http://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=486 Andar e mexer no celular ao mesmo tempo não reduz a velocidade da caminhada. No entanto, a prática aumenta a chance de o pedestre atravessar a rua fora da faixa, segundo um estudo feito nos EUA.

Ao longo de 2017, pesquisadores da universidade Northern Arizona analisaram o comportamento de 3.038 pessoas a pé em quatro cruzamentos de Nova York e de Flagstaff, no Arizona, a partir de vídeos gravados com câmeras de alta definição.

levantamento apontou que a grande maioria dos caminhantes, 86,5%, está atenta ao andar pelas ruas. Entre os demais, 2,9% falavam ao telefone, 5,7% mexiam no celular, 3,7% usavam fones de ouvido e 1,2% liam jornais ou revistas ou tinham seu foco em outra coisa

“Falar ou digitar no telefone não reduz a velocidade da caminhada. O uso de smartphones aumentou substancialmente nos últimos anos e pedestres agora podem estar mais acostumados a andar mexendo em seus aparelhos sem reduzir a velocidade da caminhada”, aponta o estudo.

No entanto, a desatenção gera riscos. “Pessoas que digitam enquanto caminham são mais propensas a atravessar fora da faixa de pedestres, provavelmente porque sua visão está focada no telefone e não nos sinais de trânsito”, conclui a pesquisa.

Pedestres caminham nas ruas de Pequim (AP)

Do público total observado, 6% atravessaram fora da faixa e 23% passaram no sinal vermelho.

O estudo concluiu ainda que grupos de cinco ou mais pessoas são mais propensas a cometer uma infração, um indicativo de que desrespeitar as regras é um comportamento mais aceitável ao estar em grupo.

Os pesquisadores recomendam às autoridades de trânsito que promovam campanhas para alertar os jovens a ter mais atenção ao caminhar e também reforçar a sinalização e as restrições para os carros em áreas onde há muita gente com celular na mão.

Algumas cidades nos EUA buscaram saídas mais radicais e criaram multas aos pedestres. Em Honolulu, no Havaí, cruzar uma rua de olho no aparelho pode render uma punição de US$ 35 (R$ 135).

Os pesquisadores também lembram que o uso de celular ao dirigir também é um grave problema. Ao olhar para a tela, o tempo de reação diminui em ao menos 0,25 segundo, o que aumenta o risco de acidentes.

Honolulu, no Havaí, criou multa para quem atravessar a rua mexendo no celular (AFP)
]]>
0
Londres e NY testam orelhões que fazem ligações grátis e carregam celular https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/05/18/londres-e-ny-testam-orelhoes-que-fazem-ligacoes-gratis-e-carregam-celular/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/05/18/londres-e-ny-testam-orelhoes-que-fazem-ligacoes-gratis-e-carregam-celular/#respond Fri, 18 May 2018 12:38:01 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/IMG_20180508_193147545_HDR-150x150.jpg http://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=287 Em Londres, telas nas calçadas anunciam ligações telefônicas grátis para todo o Reino Unido. Meio escondido, na lateral do anúncio, está o aparelho para fazer as chamadas.

Estes totens, que juntam duas telas de 55 polegadas, um tablet e um roteador wi-fi, prometem substituir as tradicionais cabines telefônicas vermelhas da cidade. Estes dispositivos, chamados de InLink, começaram a ser instalados no ano passado em algumas ruas da capital inglesa.

Além das chamadas, o aparato também oferece portas USB para carregar celulares, acesso wi-fi a velocidade de até 1 Gb por segundo e acesso a informações como mapas e serviços nos arredores.

Para fazer ligações, os usuários devem conectar seus próprios fones de ouvido. O serviço é pago com a renda gerada pelos anúncios. Além de propaganda, as telas grandes exibem a previsão do tempo e a situação das linhas de metrô.

O InLink é inspirado em um projeto similar de Nova York, chamado LinkNYC e iniciado em 2016, com a meta de instalar ao menos 7.500 unidades ao longo de oito anos.

O wi-fi oferecido pelo serviço norte-americano foi usado para enviar 14 bilhões de e-mails e ouvir 239 milhões de músicas em seus primeiros 18 meses de operação, de acordo com a empresa fornecedora.

Totem do LinkNYC, em Nova York (Reprodução)

Em Nova York, inicialmente os aparelhos permitiam acesso livre à internet, mas a navegação foi restrita depois que pessoas foram flagradas usando eles para ver pornografia.

Apesar de alguns problemas, a iniciativa ajudou a democratizar o uso da tecnologia. Moradores de rua passaram a usar os novos orelhões para recarregar seus celulares e assistir a vídeos de música, segundo a agência Associated Press. No entanto, alguns se excederam: levaram cadeiras e passaram horas vendo conteúdos, monopolizando o acesso ao aparelho.

]]>
0