Bike elétrica da Vela tem função ‘nitro’ escondida em design retrô
A bike elétrica da Vela acende suas luzes quando o dono se aproxima. Isso desde que o ciclista esteja com o celular. Já se um desconhecido mexer nela, um alarme dispara.
Isso ocorre por conta da comunicação bluetooth entre a bicicleta e o celular. É preciso baixar um app e pareá-lo com a bike. Por ali, dá pra ver o nível da carga da bateria, fazer alguns ajustes e ativar um alarme contra roubo, como se fosse um controle de carro.
Durante o uso, há dois modos de assistência no modelo Vela 2: um que oferece força extra na partida e entra em ação quando a velocidade fica baixa (como ao subir uma ladeira) e outro chamado “boost”, que dá cerca de 20 segundos de força realmente potente quando o ciclista pedir. Lembra as cenas de uso de “nitro” em filmes de carros.
O impulso é acionado com dois toques em um pequeno e discreto botão no guidão. A energia extra ajuda a ganhar força em retas, como para fazer uma ultrapassagem, ou em subidas difíceis. No entanto, é um pouco difícil de controlar: ao pedalar menos ou frear, o efeito pode parar por completo, o que não era a intenção.
A força extra é cortada quando a bicicleta passa de 25 km/h. Apesar disso, modelo é leve e é tranquilo seguir por conta própria. A versão testada não tinha marchas. Com elas, as pedaladas renderiam mais.
A bike tem design retrô e bonito, com cuidado aos detalhes. O guidão dá uma posição confortável para a condução. Há um ótimo retrovisor, buzina e um suporte para cargas.
A Vela 2 custa a partir de R$ 6.890 e tem várias opções de cores, tamanhos e formatos de quadro, de acordo com a altura do ciclista. Itens adicionais são cobrados à parte.
O veículo tem freio regenerativo, que recupera a energia para a bateria nas descidas. A autonomia é de até 60 km. No teste, pedalei 46 km e a bateria chegou ao final no nível baixo, mas ainda com força para ajudar até a última subida. A recarga é feita em até 3 horas, direto na tomada.
A Vela é uma startup brasileira, criada em 2014 a partir de financiamento coletivo. A empresa também fez parcerias para oferecer pontos de recarga em endereços das zonas oeste e sul de São Paulo.
O blog testou alguns modelos de bicicletas elétricas neste ano. Embora ainda caras, são uma boa opção para uso como meio de transporte nas cidades e suas vendas têm crescido. Veja abaixo outras avaliações: