Avenidas https://avenidas.blogfolha.uol.com.br Ideias para melhorar a vida nas cidades Tue, 14 Dec 2021 17:44:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Campanha propõe que cidades criem drive-thrus de vacina para ir de bicicleta https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/05/25/campanha-propoe-que-cidades-criem-drive-thrus-de-vacina-para-ir-de-bicicleta/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/05/25/campanha-propoe-que-cidades-criem-drive-thrus-de-vacina-para-ir-de-bicicleta/#respond Tue, 25 May 2021 11:00:17 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/2f693260f6542bcc44e7f5973cb0bcb3273321e7e466714ac91884a3fd039e62_604f5f13418f3-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2142 A Tembici lança nesta terça-feira (25) uma campanha para que as prefeituras criem postos “drive thru” nos quais as pessoas possam tomar a vacina da Covid-19 indo de bicicleta.

A ideia é que haja filas específicas para as bikes nos postos para veículos, que hoje são abertos apenas aos carros.

“Cidades como Rio de Janeiro e São Paulo toparam o projeto, e estão avaliando como organizar essa mecânica”, contou ao blog Juliana Minorello, diretora de relações governamentais na Tembici.

A empresa opera sistemas de empréstimo como Bike Sampa, Bike Rio e Bike Salvador, em parceria com o banco Itaú.

“Queremos estimular também as cidades onde não operamos a aderir a essa ideia. O uso da bicicleta ajuda a desafogar o transporte público, e temos notado muitas pessoas já usando as bikes para ir até os locais de vacinação”, comenta Minorello.

Além disso, a Tembici dará viagens grátis para quem quiser usar a bicicleta para ir tomar vacina, a partir desta terça (25), em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Porto Alegre. É preciso usar o app Bike Itaú ou Tembici (em Vila Velha, no Espírito Santo). Neles, escolha a opção “plano vacinação” e depois coloque o código promocional PRIMEIRA ou SEGUNDA.

Os planos são válidos por 24h após ativados, e contemplam até dois empréstimos de 3h cada, para garantir a ida e a volta até o local de imunização.

Correção: os códigos promocionais informados inicialmente pela Tembici estavam incorretos. O post foi atualizado com os códigos corretos, às 10h32. 

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Levar bicicletas no metrô de dia abre muitas possibilidades aos ciclistas https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/05/15/levar-bicicletas-no-metro-de-dia-abre-muitas-possibilidades-aos-ciclistas/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/05/15/levar-bicicletas-no-metro-de-dia-abre-muitas-possibilidades-aos-ciclistas/#respond Sat, 15 May 2021 12:00:09 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/IMG_2688bx-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2132 Logo no começo da pandemia, o metrô de São Paulo e a CPTM autorizaram os passageiros a levarem bicicletas a bordo dos trens durante o horário comercial em dias úteis. Foi uma medida simples, que abriu muitas possibilidades para ampliar o uso da bike na cidade.

Este repórter mora a 15 minutos a pé de uma estação. De bicicleta, a distância pode ser vencida em menos de cinco minutos, por exemplo.

Ao poder levar a bike a bordo, ganha-se tempo também na parte final da viagem. Assim, um deslocamento que tomaria uma hora pode encolher dez minutos em cada ponta e ainda incluir algum exercício físico.

Podendo planejar rotas que somam os trens e a bicicleta, abre-se muito mais possibilidades de se deslocar pela cidade em menos tempo, e pagando apenas a tarifa de R$ 4,40.

A mudança em São Paulo beneficiou especialmente os entregadores de comida que trabalham nas áreas centrais. Logo depois das 10h, horário em que a entrada das bikes é liberada, é frequente ver vários deles, com suas mochilas térmicas, a bordo dos trens.

As bicicletas podem entrar de segunda a sexta, das 10h às 16h e depois das 21h. Aos sábados, domingos e feriados, o dia todo. Não há custo adicional além do da passagem.

Os ciclistas devem viajar no último vagão das composições. A orientação oficial é a de que as bicicletas podem ser levadas nas escadas rolantes para subir, mas não para descer. Uma descortesia, já que percorrer a pé cinco ou seis lances de escada, como nas estações da linha amarela, torna a viagem mais demorada.

Outra mudança bem-vinda seria ter mais bicicletários nas estações, para estacionar a bicicleta de manhã e pegar de tarde, por exemplo. Há vários deles em São Paulo, mas ainda falta bastante para esse benefício chegar a todas as paradas.

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Plataforma aproxima artistas e edifícios que querem receber grafites https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/02/10/plataforma-aproxima-artistas-de-edificios-que-querem-receber-grafites/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/02/10/plataforma-aproxima-artistas-de-edificios-que-querem-receber-grafites/#respond Wed, 10 Feb 2021 13:27:55 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/02/8b22a55b93a39502e94c8db06a5d9d9e5741af48da0ed5d9b05d2f89f9820860_5f7515ee885e5-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2068 Um site, chamado Arte no Meu Prédio, busca unir duas pontas: edifícios que queiram receber arte em sua fachada, como grafites, a artistas que queiram paredes para expor seus trabalhos.

A plataforma foi criada em janeiro pelos artistas e produtores Kléber Pagú e Fernanda Bueno. A dupla já esteve por trás do Aquário Urbano, série de grafites perto do Copan, e do projeto que pintou frases contra o racismo no asfalto paulistano, como “Vidas Pretas Importam” na avenida Paulista, em novembro, depois do assassinato de João Alberto Silveira Freitas, 40, espancado e morto em um Carrefour em Porto Alegre.

“Além de grafites, também há espaço para outras formas de arte nos prédios, como projeção de filmes e dança urbana”, conta Pagú. “É um trabalho para tirar a arte de espaços fechados e colocar na rua, com acesso grátis para todos.”

“Com a plataforma, a gente deixa de precisar bater de porta em porta pedindo autorização. E facilita pra quem quer receber obras. É comum estarmos pintando um prédio e pessoas virem pedir para fazermos no delas também”, comenta Pagú.

O casal Kleber Pagú e Fernanda Bueno, com mural do projeto Aquário Urbano ao fundo (Bruno Santos/Folhapress)

 

No site, cada edificio envia os detalhes do espaço que abrigaria as obras, como empenas cegas ou muros. Quando um artista ou projeto se interessar, o edifício é procurado. Em seguida, a proposta de intervenção é apresentada aos moradores, para ser aprovada em assembleia interna.

A plataforma é voltada para prédios de qualquer parte do Brasil. Os edifícios que participarem não terão custos para receber a intervenção, e nem receberão dinheiro para isso. A ideia é que os artistas consigam captar recursos para os projetos por meio de editais públicos ou patrocínios.

Ao mesmo tempo, as intervenções ajudam a revigorar fachadas que estejam descuidadas pela ação do tempo, o que poupa recursos dos condomínios com pintura.

O lançamento da plataforma é feito enquanto se debate na Câmara Municipal de São Paulo o projeto de lei 379/2020, que cria as chamadas Galerias de Arte a Céu Aberto na cidade. Na prática, a lei faria com que a prefeitura passe a proteger os trabalhos nos prédios, amplie a divulgação dos locais com arte urbana e dê subsídios a iniciativas do tipo.

“A arte urbana movimenta a região, gera turismo, ajuda os comércios por perto”, aponta Fernanda. “E é uma oportunidade para cada prédio participar da cultura da cidade”.

Em outubro, o Guia Folha fez um roteiro de onde ver grafites ao ar livre na cidade de São Paulo. Confira aqui.

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Um pequeno guia para entrar e sair da ciclovia do rio Pinheiros https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/11/um-pequeno-guia-para-entrar-e-sair-da-ciclovia-do-rio-pinheiros/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/11/um-pequeno-guia-para-entrar-e-sair-da-ciclovia-do-rio-pinheiros/#respond Fri, 11 Sep 2020 16:16:15 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/IMG_0808-e1599839678190-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1931 Com mais de 20 km, a ciclovia ao lado do rio Pinheiros é uma ótima opção para pedalar em São Paulo. No entanto, o traçado se divide entre os dois lados do rio, e alternar entre eles é um tanto confuso. Eis aqui um pequeno guia.

O trecho do lado leste do rio, paralelo aos trilhos da CPTM, foi reformado e entregue em agosto. Mas está com partes bloqueados por conta das obras do monotrilho.

Para compensar isso, foi aberta uma ciclovia temporária do outro lado do rio, onde praticamente não há sinalização sobre entradas e saídas. Assim, seguem abaixo mais detalhes sobre como circular por lá. As informações foram confirmadas com a CPTM na quinta (10):

 

Margem oeste (trecho temporário)

Entradas e saídas:

– Ponte Cidade Jardim (conexão com ciclofaixa de lazer, aos domingos e feriados)

– Ponte João Dias (conexão com a ciclovia da margem leste do rio)

– Ponte do Socorro

 

Margem leste (ao lado da linha do trem)

– Ponte Cidade Universitária (conexão com a ciclofaixa de lazer, aos domingos e feriados)

– Passarela até o Parque do Povo (conexão com a ciclofaixa de lazer, aos domingos e feriados)

– Estação Vila Olímpia (CPTM)

– Ponte João Dias (conexão com a ciclovia do outro lado do rio)

– Estação Santo Amaro (CPTM)

– Estação Jurubatuba (CPTM)

– R. Miguel Yunes, em Interlagos

Os acessos do lado leste (CPTM/Divulgação)

 

Pontos de troca entre os dois lados

Cidade Jardim-Parque do Povo

O acesso para a margem oeste é feito por uma escada provisória na calçada da ponte Cidade Jardim, ao lado da pista sentido centro.

Para ir até o lado leste, é preciso atravessar a ponte, descer em direção ao Parque do Povo, virar à direita e subir por uma ciclopassarela.

Ponte João Dias

Para quem está do lado oeste, o acesso é feito por um desvio, sem sinalização, quase embaixo da ponte. Do lado leste, só é possível seguir na direção sul, rumo a Interlagos.

Mapa oficial da ciclovia (CPTM/Divulgação)

Mais sobre o lado oeste

As bikes circulam em pistas de asfalto bastante amplas na maior parte do trajeto. Há um trecho estreito pouco depois da entrada da Cidade Jardim, entre uma grade e um muro, mas ele é curto.

Não há praticamente nenhuma indicação de entradas e saídas, nem os nomes das pontes por quais se passa por baixo. Para quem não conhece a geografia da zona sul, melhor sacar o mapa do celular de tempos em tempos.

Trecho estreito no lado oeste da ciclovia do Rio Pinheiros (Rafael Balago/Folhapress)

Também não há banheiros ou pontos oficiais de descanso. Uma parada informal se formou embaixo da ponte Laguna. No domingo (6) havia até um ambulante vendendo bebidas por lá.

Mais para o sul, aumenta o contato com a natureza. Há um trecho agradável em meio às árvores perto do parque Burle Marx. Próximo da saida da ponte do Socorro, havia várias vacas pastando tranquilas ao lado da ciclovia.

Vaca perto da ciclovia, nos arredores da ponte do Socorro (Rafael Balago/Folhapress)

 

Mais sobre o lado leste

A ciclovia foi recém-reformada e ganhou pontos de parada com banheiros, áreas de espera e venda de produtos. Eles ficam na rua Miguel Yunes, Vila Olímpia, Santo Amaro, Cidade Jardim, Cidade Universitária e Villa-Lobos/Jaguaré.

Ao norte, o trecho vai até os arredores do parque Villa-Lobos, mas não há acesso por ali. A última entrada/saída é na ponte Cidade Universitária.

Lado leste, com pintura amarela para alertar ciclistas em trechos próximos a acessos e retornos (Erika Sallum)

Nos dois lados do rio, quase 100% do trajeto é plano e de pouca sombra. É bom se preparar para sol forte em dias quentes. E, por conta da pandemia, é importante usar máscara ou outro tecido capaz de cobrir o nariz e a boca.

A ciclovia pode ser usada entre 5h30 e 18h30, todos os dias.


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Turbi planeja levar aluguel de carros automáticos a mais cidades brasileiras https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/07/21/turbi-planeja-levar-aluguel-de-carros-automaticos-a-mais-cidades-brasileiras/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/07/21/turbi-planeja-levar-aluguel-de-carros-automaticos-a-mais-cidades-brasileiras/#respond Tue, 21 Jul 2020 11:43:32 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/Turbi-1.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1837 A Turbi pretende ampliar sua operação nos próximos meses e chegar a 5.000 carros nas ruas até o fim do ano. Atualmente, a frota é de cerca de 700, apenas na cidade de São Paulo e arredores.

A empresa oferece aluguel de carros automáticos, e cobra por hora ou por dia. Os veículos ficam espalhados em vários pontos –como estacionamentos e shoppings– pela cidade. O cadastro e a liberação do automóvel são feitos pelo aplicativo, sem que seja preciso falar com ninguém.

“O plano é estar em mais duas ou três capitais além de São Paulo, e também em algumas cidades do interior do Estado”, diz Luiz Bonini, CGO (diretor de expansão) e sócio da empresa, em entrevista ao blog.

“Há também espaço para crescer em São Paulo. Moscou, por exemplo, tem 20 mil carros compartilhados”, compara.

“Refreamos os planos por causa da pandemia. Chegamos a perder 40% do volume de viagens. Foi expressivo, mas moderado perto de outros serviços de transporte, como locadoras, que tiveram 90% de queda”, prossegue Bonini.

No período, a Turbi ofereceu viagens grátis a profissionais de saúde. Foram feitos 10 mil usos nessa promoção.

A empresa notou também que os empréstimos passaram a ser mais curtos. Uma pesquisa com usuários mostrou uma grande procura do serviço para ir ao supermercado, por exemplo.

“Estamos na fase de investimento, não ainda de rentabilizar. Tem meses que temos prejuízo, tem meses que temos lucro”, diz.

No preço padrão, o cliente paga a partir de R$ 10 por hora, mais R$ 0,50 por quilômetro rodado. Pode-se fazer viagens com tempo livre ou pegar um pacote, que dá desconto: 12 horas saem a partir de R$ 60, dependendo do dia da semana. Não há taxas extras e o seguro está incluído no valor.

“A nossa sacada é que se cobrar R$ 240 por dia, parece caro. Mas se cobro R$ 30 por três horas, o que é o valor proporcional a R$ 240 por dia, fica interessante para o usuário”, compara.

Bonini conta que a Turbi não é a dona dos veículos, mas os aluga de outra empresa, em contratos que preveem a troca dos carros a cada dois anos. Há modelos variados, como Ka, HB20, Ônix e ASX

A definição de onde serão os pontos de empréstimo e de quais modelos haverá em cada um é feita com base em algoritmos que avaliam o interesse dos clientes, como as visualizações no app antes de fechar a locação.

Os veículos possuem um equipamento de monitoramento. Além do nível de combustível, há um registro do uso feito pelos motoristas, como se ele acelera mais do que deveria.

“No futuro, poderiamos usar esse sistema para deixar o carro pronto para cada cliente antes de ele chegar, como ter ar-condicionado a 22 graus”, projeta.

O blog publicou um teste detalhado do serviço no ano passado. A Turbi é uma boa opção para quem usa o carro poucas vezes por mês, especialmente se houver um ponto de empréstimo perto de casa. O mapa com os locais pode ser acessado no aplicativo.

O modelo de veículos compartilhados é visto por algumas cidades, especialmente da Europa, como forma de melhorar a vida urbana: sem ter um carro próprio, há mais possibilidade de que as pessoas alternem entre os diversos meios de transporte disponíveis, em vez de usar o carro em todos os deslocamentos.

No entanto, o modelo avança de modo devagar. Ano passado, a Zazcar, que operava de modo similar ao Turbi em São Paulo, passou a atender apenas empresas.


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Patinetes da Uber não voltarão a operar em São Paulo https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/07/14/patinetes-da-uber-nao-voltarao-a-operar-em-sao-paulo/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/07/14/patinetes-da-uber-nao-voltarao-a-operar-em-sao-paulo/#respond Tue, 14 Jul 2020 14:44:24 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/03/Sao-Paulo_1-320x213.png https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1831 O empréstimo de patinetes da Uber, lançado em março em São Paulo, não voltará a operar na cidade.

As patinetes vermelhas e pretas haviam sido retiradas da cidade em meio à pandemia de coronavírus. Procurada pelo blog, a assessoria de imprensa da Uber disse que elas não retornarão mais.

O fim do serviço ocorre em meio a uma decisão global da empresa de deixar de atuar diretamente no empréstimo de patinetes e bicicletas, atividade que possuia em várias cidades do exterior, com a marca Jump.

Em maio, a Uber fez um acordo: repassou para a Lime os seus serviços de bicicletas e patinetes e investiu US$ 170 milhões na empresa.

A Lime é uma das maiores empresas de aluguel de patinetes e bicicletas do mundo, embora esteja encolhendo. Em maio, era avaliada em US$ 510 milhões, mas já teve valor de mercado acima de US$ 1 bilhão.

Com modelos verdes, pretos e brancos, a Lime teve uma breve passagem pelo Brasil: começou a operar em meados de 2019, mas deixou o país no começo de 2020. Ao sair, disse que a decisão foi parte da estratégia de focar em mercados mais lucrativos.

Em outros países onde a Lime ainda opera, será possível emprestar bicicletas e patinetes dela por meio do app da Uber.

A Uber é afetada pela crise do coronavírus, especialmente porque a pandemia levou a uma forte queda nos deslocamentos nas cidades. Em abril, teve 80% de queda nas corridas. No mês seguinte, demitiu ao menos 6.700 funcionários pelo mundo.

A companhia agora busca avançar na entrega de comida e de compras de rotina. No começo de julho, adquiriu a empresa americana de delivery Postmates e incluiu supermercados no serviço Uber Eats.

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Tembici quer ampliar oferta de bikes elétricas e vê volta do uso para lazer https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/07/02/tembici-quer-ampliar-oferta-de-bikes-eletricas-e-ve-volta-do-uso-para-lazer/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/07/02/tembici-quer-ampliar-oferta-de-bikes-eletricas-e-ve-volta-do-uso-para-lazer/#respond Thu, 02 Jul 2020 17:27:41 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/266d77c6c2bb17bc7ca6228b9a7783e673522a816a01ae5e5d07c2b4116ddf3d_5c87b0f3636e5.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1793 A Tembici, que opera empréstimos de bicicletas como o Bike Sampa, Bike Rio e Bike Santiago (no Chile), planeja usar os US$ 47 milhões (cerca de R$ 250 milhões) que recebeu em um investimento no início de junho para aumentar sua frota de bikes elétricas.

“Queremos expandir os projetos nas cidades em que atuamos, trazer mais bicicletas elétricas e investir em tecnologia”, diz Maurício Villar, diretor de operações (COO) da empresa.

“As bicicletas elétricas ajudam a trazer mais gente para testar a bike, e que podem passar a considerá-la como uma opção de transporte”.

O Bike Sampa fez um teste piloto com as elétricas no ano passado. O blog usou uma delas na região da avenida Paulista. Com esses veículos, fica muito mais fácil subir ladeiras e percorrer distâncias mais longas.

Um motor elétrico dá uma força extra a cada pedalada, o que reduz o esforço do usuário.

“Essas bicicletas têm um custo maior, pois o mercado delas ainda é pequeno, mas têm ganhado escala no mundo”, diz o diretor.

No início do ano, empresas de empréstimo de bicicletas e patinetes reduziram suas operações no Brasil e no mundo, pois buscavam aumentar seus lucros. A saída abrupta lançou dúvidas sobre a viabilidade desses negócios.

“Esse mercado ainda é muito novo. Na micromobilidade, ainda se vai tentar e errar algumas coisas. É natural que algumas empresas apareçam, recuem e apareçam outras”, avalia Villar.

“O mundo superando a pandemia, o setor deve voltar com mais força, com soluções que ajudem as cidades a serem mais saudáveis. Nosso próprio investimento mostra isso. Não vamos ser os únicos. Outras empresas vão ressurgir e aparecer”, projeta.

O diretor aponta que tem havido um ligeiro aumento nas viagens para lazer, nos fins de tarde, nas últimas semanas. “As pessoas estão em casa, mas buscam formas de se manter ativas e de cuidar da saúde física”, comenta.

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Apps dão descontos para trabalhadores essenciais usarem bicicletas, patinetes e carros https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/05/05/apps-dao-descontos-para-trabalhadores-essenciais-usarem-bicicletas-patinetes-e-carros/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/05/05/apps-dao-descontos-para-trabalhadores-essenciais-usarem-bicicletas-patinetes-e-carros/#respond Tue, 05 May 2020 13:30:11 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2019/03/MG_6026-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1730 Em meio à pandemia de coronavírus, empresas de mobilidade lançaram descontos para profissionais que precisam seguir se deslocando mesmo em tempo de isolamento social.

O Bike Sampa dá assinatura grátis para funcionários da Prefeitura de São Paulo que atuam em funções essenciais.

Inicialmente, foram distribuídos 300 vouchers em secretarias como as de Licenciamento, Direitos Humanos e Verde e Meio Ambiente. Outras pastas estão conversando para também obter o benefício.

Caberá às secretarias distribuir os passes entre seus funcionários. Eles poderão usar o app para fazer viagens gratuitas de bicicleta pela cidade. O BIke Sampa tem 260 estações na cidade.

A iniciativa foi inspirada em uma parceria similar feita entre a Prefeitura de Olinda e o Bike PE, outro sistema operado pela Tembici e patrocinado pelo Itaú.

Já a Grin dá desconto no aluguel mensal de patinetes elétricas e bicicletas para profissionais de saúde e entregadores de delivery. Neste modelo, os usuários podem levar os veículos para casa e circular com eles o quanto quiserem.

A Turbi oferece empréstimos grátis de carros para funcionários da saúde, até 15/5. Os veículos são liberados por um app, e a cobrança é feita por hora. O serviço usa apenas automóveis de câmbio automático.

Podem participar médicos, farmacêuticos, enfermeiros, nutricionistas, biomédicos e fisioterapeutas. É preciso enviar email para contato@turbi.com.br para obter o benefício.

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Plano do metrô de SP prevê nova linha para a zona leste e conexão Lapa-ABC https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/04/30/plano-do-metro-de-sp-preve-nova-linha-para-a-zona-leste-e-conexao-lapa-abc/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/04/30/plano-do-metro-de-sp-preve-nova-linha-para-a-zona-leste-e-conexao-lapa-abc/#respond Thu, 30 Apr 2020 13:42:21 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/04/mapa-1.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1711 Três linhas de metrô cruzando a zona leste, duas saindo de Guarulhos, mais uma a ser feita na zona norte e outra rumo ao ABC. É o que o Metrô de São Paulo planeja para os próximos anos, ou décadas, de acordo com o mapa que incluiu em seu relatório anual, publicado no início de 2020.

Esses mapas são cartas de intenções, que costumam mudar muitas vezes antes de se tornarem linhas reais e demoram muitos anos para sair do papel. Mesmo assim, é interessante ver os planos.

Na comparação com “mapas do futuro” divulgados em anos anteriores, duas mudanças chamam a atenção. Uma é a criação de uma linha chamada 16-violeta, que cortaria o meio da zona leste, em direção ao oeste.

O ramal partiria de Jardim Brasília, seguindo por Anália Franco, Aclimação, com conexão no Paraíso e depois seguiria pelos Jardins, até Oscar Freire (linha 4-amarela).

O traçado próximo ao da linha 3-vermelha ajudaria a desafogá-la. E mais alívio virá de outro projeto, mais adiantado: o avanço da linha 2-verde até a via Dutra, passando pela estação Penha e a região de Anália Franco. Com isso, a zona leste teria três saídas via metrô, mais uma por monotrilho e três linhas da CPTM.

Veja aqui o mapa completo em alta resolução e, abaixo, um comparativo entre a rede planejada e a atual.

Mapa da rede futura do Metrô e da CPTM, incluído no Relatório Integrado de 2019

 

Mapa atual da rede de metrô, CPTM e EMTU, de janeiro de 2020 (Divulgação)

A outra mudança é o abandono da linha 18-bronze, um monotrilho que ligaria São Bernardo à região do Ipiranga. O projeto foi trocado por uma proposta de corredor de ônibus, e não aparece mais no mapa.

Agora, a proposta para conectar o ABC é a linha 20-rosa, que seria uma das mais longas da cidade: sairia da Lapa, na zona oeste, subiria a colina rumo à Cerro Corá, desceria pela Vila Beatriz e depois seguiria pela avenida Brigadeiro Faria Lima. Depois Moema, Indianápolis, São Judas, seguindo para São Bernardo (Anchieta e Rudge Ramos) e Santo André, terminando na estação Prefeito Saladino, da CPTM.

O projeto prevê que seja construído primeiro o trecho entre Lapa e São Judas, mas não cita datas.

Para a zona norte, há a linha 19-celeste, que já aparece nos mapas há alguns anos. Ligaria Bosque Maia, em Guarulhos, ao Anhangabaú, passando por Jardim Japão, Vila Maria, Cambuci, Pari e São Bento.

A linha 19 teve o projeto funcional aprovado e outros mapeamentos estão sendo feitos, segundo o relatório do Metrô.

Entre os monotrilhos, sumiu a proposta de levar a linha 17-ouro até o estádio do Morumbi, algo pensado para a Copa de 2014. A linha, que está em obras, irá só até a estação Morumbi, ao lado do rio Pinheiros. E a 15-prata seria estendida até Cidade Tiradentes.

Há também planos de ampliações pontuais em outros serviços: o tramo oeste da linha 2-verde passaria a ir até Cerro Corá. E a 4-amarela, até Taboão da Serra.

A 5-lilás seria estendida ao Ipiranga de um lado e até o Jardim Ângela do outro.

A 6-laranja, em obras, iria até Bandeirantes, perto da rodovia homônima, passando por Vila Clarice (CPTM) e Morro Grande. O plano inicial previa a linha só até a Brasilândia.

Na CPTM, poucas novidades. A linha 13-jade seria levada até Bonsucesso, em Guarulhos.

A linha 11-coral seria estendida até Palmeiras-Barra Funda. Nesse trecho, já há plataformas e trilhos. Basta uma decisão para que ele volte a operar.

A 9-esmeralda seria estendida até Varginha. E finalmente haveria uma conexão entre as duas estações Lapa, das linhas 7 e 8, que ficam a poucos metros uma da outra mas não permitem integração.

Já a possível linha 14-ônix, entre Guarulhos e ABC, não aparece mais no plano.

Apesar dos atrasos crônicos, o metrô passou de 65 para 101 km de trilhos nos últimos dez anos, um aumento de 56%. No entanto, a crise do coronavírus deve atrasar os planos, pois a crise econômica gerará uma provável queda de arrecadação.

O blog procurou o Metrô para comentar os projetos, mas a empresa não se pronunciou.

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Empréstimo de bicicletas em SP aumentou 27,5% em março, diz Bike Sampa https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/04/03/emprestimo-de-bicicletas-em-sp-aumentou-275-em-marco-diz-bike-sampa/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/04/03/emprestimo-de-bicicletas-em-sp-aumentou-275-em-marco-diz-bike-sampa/#respond Fri, 03 Apr 2020 18:05:14 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2019/07/MG_6006-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1708 O Bike Sampa registrou alta de 27,5% nos empréstimos de bicicletas em março de 2020, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Tembici, empresa que opera o sistema.

Para a empresa, o aumento se deve ao maior uso para a entrega de produtos, como delivery de comida, e por profissionais de serviços essenciais, como o de saúde.

Na comparação com o ano passado, houve também uma mudança nos horários de uso: o movimento passou a ser maior por volta das 12h e das 20h, o que pode indicar o uso para entrega de refeições. As áreas com mais viagens são as das avenidas Faria Lima e Paulista e a Vila Olímpia.

Antes, os horários de pico ocorriam às 8h e às 18h, momentos de entrada e saída dos escritórios.

Em meados de março, a cidade entrou em isolamento social por recomendação do governo do estado e da prefeitura, que ordenaram o fechamento de lojas e de serviços não-essenciais como forma de conter o avanço do coronavírus.

Com isso, houve redução na oferta de transporte público, o que dificultou a vida de quem precisou seguir trabalhando. Por outro lado, com menos carros nas ruas, ficou mais fácil pedalar.

A Tembici também deu isenção temporária para os usuários com planos mensais e anuais que não usem as bikes nesse período. Para usar o Bike Sampa, é preciso comprar um passe diário (R$ 8,80), mensal (R$ 29,90) ou anual (R$ 239). O serviço possui 260 estações de empréstimo na cidade de São Paulo.

Apesar da alta, a empresa faz campanha para que os usuários emprestem bicicletas apenas para viagens realmente necessárias.

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