Avenidas https://avenidas.blogfolha.uol.com.br Ideias para melhorar a vida nas cidades Tue, 14 Dec 2021 17:44:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Aluguel de bikes elétricas a entregadores do iFood será levado a mais 4 capitais https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/11/10/aluguel-de-bikes-eletricas-a-entregadores-do-ifood-sera-levado-a-mais-4-capitais/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/11/10/aluguel-de-bikes-eletricas-a-entregadores-do-ifood-sera-levado-a-mais-4-capitais/#respond Wed, 10 Nov 2021 11:00:42 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/c0802b22367e29bda166958f4fc95bcbd990134df42763340041d0c42fbb3e83_5f750ea6d8174-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2204 O programa iFood Pedal, que aluga bicicletas elétricas para entregadores de comida, será ampliado para Recife, Salvador, Brasília e Porto Alegre nos próximos meses. E em São Paulo e Rio de Janeiro, onde já atua, haverá mais bikes disponíveis.

Iniciado há um ano, o projeto soma 13 mil entregadores cadastrados e mais de 1 milhão de entregas feitas. As bicicletas são fornecidas pela Tembici, que também opera sistemas de empréstimo como o Bike Sampa e o Bike Rio. 

Com a expansão, a frota do programa deve atingir 2.500 bikes até 2022. Nesses modelos elétricos, um motor dá um reforço nas pedaladas, o que ajuda a subir ladeiras e a percorrer retas mais rápido. A ajuda é cortada quando a velocidade supera 25 km/h. As bikes são carregadas durante a noite, e a bateria pode ser trocada durante o dia, se for necessário. Cada recarga gera autonomia de até 60 km.

Entregadores interessados devem buscar a opção “iFood Pedal” dentro do aplicativo para profissionais. Há mensalidade de R$ 34,90, ou R$ 9,90 por semana, que dá direito a usar as bicicletas por períodos seguidos de até quatro horas, em São Paulo, e de duas horas, no Rio. 

Assinantes do plano também podem usar espaços de descanso montados pelo iFood, que contam com armários, área de descanso e banheiros. O pacote inclui um seguro de acidentes pessoais, desconto na compra de medicamentos e um curso online sobre bicicletas e trânsito. 

Espaço para entregadores em Pinheiros (Midori de Lucca/Divulgação)

“Cruzamos os dados que temos, sobre o uso de bicicletas, com os dados de demanda de entregas do iFood, para determinar quais pontos e cidades receberão o programa”, explicou ao blog Mauricio Villar, diretor de operações da Tembici.

Dados das empresas apontam que, com as bikes elétricas, os entregadores conseguem fazer mais entregas em menos tempo, aumentando seus ganhos. “Usamos inteligência artificial para definir qual modal é mais adequado para cada entrega, levando em conta fatores como distância, altimetria, trânsito e quantidade de itens”, explica Fernando Martins, chefe de inovação e logística do iFood.

A empresa de entregas se comprometeu a fazer 50% das entregas com veículos não poluentes até 2025 e, desde julho, tem feito compensações ambientais referentes a 100% das emissões geradas pelas entregas. 

Outras opções de entrega, como drones e robôs terrestres seguem em estudo, como alternativas que podem ser adotadas em um horizonte de cinco a dez anos. “É preciso achar aplicações que façam sentido. Um robô terrestre na Faria Lima talvez não seja eficiente, mas poderia ser usado em universidades e condomínios fechados, como em Alphaville”, projeta Martins. “Mas esse avanço também depende de questões regulatórias, como regras da Anac.”

O projeto iFood Pedal começou com bicicletas elétricas exclusivas, mas a ideia é que, no futuro, entregadores e demais usuários alternem o uso dos mesmos veículos. “Os horários de pico de uso para mobilidade e entregas são diferentes. Há um pico de uso de manhã e no fim da tarde, com as pessoas indo e voltando do trabalho, e a alta nas entregas se dá na hora do almoço e entre 19h e 21h. Eles são intercalados”, detalha.

Maurício comenta que o uso das bikes para deslocamentos durante a semana tem ganhado força nas últimas semanas, conforme as empresas vão retomando o trabalho presencial. “Mesmo assim, temos capacidade para absorver um uso maior”, diz.

A Tembici tem planos de aumentar a oferta de bikes elétricas para o público em geral nos próximos anos, e avançar em outras parcerias de ciclo logística, como fazer entregas de pequenos produtos comprados pela internet, além de comida. A bicicleta poderia ser usada para fazer o trecho final da rota, entre um centro de distribuição do bairro ou a loja e a casa do cliente, por exemplo.

“Poderíamos usar momentos em que o uso da bike é menor, como 5h da manhã ou o final da noite. Assim, uma mesma bicicleta seria usada o dia todo”, projeta.

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Google Maps oferece rotas para economizar combustível nos EUA https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/10/26/google-maps-oferece-rotas-para-economizar-combustivel-nos-eua/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/10/26/google-maps-oferece-rotas-para-economizar-combustivel-nos-eua/#respond Tue, 26 Oct 2021 15:23:16 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/google-maps-e1635261465663-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2196 O Google Maps lançou neste mês, nos Estados Unidos, uma função para apontar qual rota os motoristas podem usar para gastar menos combustível na viagem e, assim, poluirem menos.

O cálculo para apontar o trajeto mais econômico e menos poluente leva em conta fatores como a elevação do terreno e trechos onde é possível manter a velocidade estável por mais tempo. Acelerações constantes aumentam o consumo de combustível.

O aplicativo indicará também a rota mais rápida, se for o caso, e a diferença de tempo e de economia de combustível prevista. O usuário pode escolher se quer deixar a opção de caminho mais econômico ou mais rápido como padrão na hora de fazer buscas.

As rotas mais econômicas foram criadas a partir de dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos e com o uso de inteligência artificial. A tecnologia por enquanto só está disponível em algumas cidades dos EUA e deve ser levada para a Europa e outros locais a partir de 2022.

O Google estima que a mudança teria poder para prevenir a emissão de 1 milhão de toneladas de emissões de carbono por ano, o que significaria 200 mil carros a menos nas ruas. A medida pode ajudar a reduzir a poluição do ar e o aquecimento global.

A empresa também anunciou que expandiu dados sobre aluguel de bicicletas para mais de 300 cidades pelo mundo, incluindo São Paulo. Assim, é possível ver se há bicicletas disponíveis em estações de empréstimo perto do ponto de partida, e se há espaço para devolvê-la perto do destino, o que facilita muito o planejamento da viagem.

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Patinetes sobrevivem à pandemia nos EUA com novos modelos e funções https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/09/27/patinetes-sobrevivem-a-pandemia-nos-eua-com-novos-modelos-e-funcoes/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/09/27/patinetes-sobrevivem-a-pandemia-nos-eua-com-novos-modelos-e-funcoes/#respond Mon, 27 Sep 2021 15:45:53 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Patinete-da-Lime-e1632756487748-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2188 Com a pandemia, 22% dos sistemas de empréstimo de bicicletas e patinetes fecharam nos EUA. Mesmo assim, o país terminou 2020 com ao menos 224 cidades sendo atendidas por serviços assim, mostram dados da Nabsa (Associação norte-americana de sistemas de bicicletas compartilhadas, na sigla em inglês).

O estudo aponta que ao menos 130 cidades da América da Norte possuem um sistema de empréstimo de patinetes. E 168 localidades oferecem empréstimo de bicicleta. Ao todo, ao menos 224 cidades contam com ao menos um dos dois serviços. O levantamento soma dados de Estados Unidos (que abriga 203 cidades do estudo), Canadá (7) e México (14). 

Nos primeiros meses da crise, o avanço da Covid reduziu deslocamentos pelas cidades e muitos serviços foram suspensos. Mas, ao mesmo tempo, diversos governos abriram novas ciclovias como forma de estimular a circulação ao ar livre, com distanciamento social, e dar opções a usuários do transporte público. 

Com isso, mais gente se interessou em usar veículos de duas rodas. Conforme as atividades foram sendo retomadas, as empresas de mobilidade no mercado norte-americano notaram aumento de novos usuários e de viagens para lazer, e uma queda no uso em dias úteis. 

Entre as bicicletas, os modelos elétricos têm avançado. Quatro em cada dez sistemas de empréstimo de bikes na América do Norte já contam com veículos assim em suas frotas, mesmo que de modo parcial.

No mercado de patinetes, novos modelos estão ganhando espaço, com rodas maiores, suspensão mais estável e dois manetes de freio –em vez de um. Há também mudanças nos sistemas. Em Detroit, por exemplo, a velocidade máxima das patinetes é controlada por GPS e varia de acordo com o local. Em alguns bairros e avenidas, o motor acelera mais. Em ruas exclusivas para pedestres ou em áreas históricas, o usuário não tem escolha a não ser ir mais devagar. 

Mapa de Detroit mostra áreas com velocidade reduzida de patinetes (Reprodução)

Há também maior integração com outros aplicativos: em várias cidades dos EUA, Uber e Lyft dão acesso imediato às patinetes, sem precisar baixar um novo app. Os sistemas de empréstimo também vão sendo integrados a mais aplicativos que traçam rotas, como o Moovit. 

A Lime, uma das principais operadoras do setor, se aproximou do mercado de turismo e lançou guias com rotas e pontos de interesse em San Francisco e Los Angeles, no final de agosto, para turistas percorrerem a bordo de patinetes ou bicicletas. 

Em Washington, o uso de patinetes segue bastante frequente nas ruas, especialmente em áreas turísticas. Os usuários circulam tanto nas calçadas, apesar de alertas de restrição, quanto nas ciclovias e entre os carros. 

As principais empresas de patinetes que atuavam no Brasil, como Grow e Lime, anunciaram o fim de suas operações nas cidades que atendiam no começo de 2020, pouco antes do começo da pandemia.

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Bike Sampa chega na zona norte de SP e terá estações em Santana e na Casa Verde https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/08/24/bike-sampa-chega-na-zona-norte-de-sp-e-tera-estacoes-em-santana-e-na-casa-verde/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/08/24/bike-sampa-chega-na-zona-norte-de-sp-e-tera-estacoes-em-santana-e-na-casa-verde/#respond Tue, 24 Aug 2021 14:33:56 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/MG_0830-1-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2182 O Bike Sampa, sistema de empréstimo de bicicletas em São Paulo, levará estações para mais bairros nas próximas semanas, incluindo Santana, Casa Verde, Perdizes, Barra Funda e Saúde.

Será a primeira vez que o sistema, criado há nove anos, cruza o rio Tietê e instala estações na zona norte da cidade. As novas paradas serão inauguradas aos poucos, até o fim de setembro.

“Existem poucas pontes cicláveis na cidade e estamos quebrando essa barreira por meio da ponte Casa Verde, abastecida com a ciclofaixa que conecta Barra Funda e Santana. A população, de modo geral, sempre pediu muito pelo projeto na zona norte”, diz Renata Rabello, gerente de Planejamento Urbano da Tembici, empresa que opera o serviço.

Na zona norte, haverá pontos de empréstimo no Parque da Juventude, na praça Tenente Coronel Heleuses Nogueira, na avenida Braz Leme e perto da ponte da Casa Verde.

Em Perdizes e Barra Funda, a lista de novos endereços inclui o metrô Barra Funda, o Sesc Pompeia, o Parque da Água Branca e as ruas Caiubi, Palestra Itália e Turiassú. Na zona sul, haverá uma estação perto do metrô Praça da Árvore.

O sistema tem cerca de 260 estações na cidade e 2.700 bikes. Para usá-las, é preciso baixar o app Bike Itaú e comprar um passe avulso (R$ 2,99) ou um plano, que pode ser de 48 horas (R$ 20) ou mensal (R$ 29,90). Uma promoção oferece sete dias grátis para novos usuários.

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Robô-entregador de comida faz testes em ciclovia e preocupa ciclistas em Austin https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/07/08/robo-entregador-de-comida-faz-testes-em-ciclovia-e-preocupa-ciclistas-em-austin/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/07/08/robo-entregador-de-comida-faz-testes-em-ciclovia-e-preocupa-ciclistas-em-austin/#respond Thu, 08 Jul 2021 13:53:24 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/robo-delivery-e1625751970923-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2155 Em junho, a empresa Refraction AI começou a fazer testes com um robô-entregador autônomo, capaz de circular pelas ruas e levar pedidos de comida, no centro de Austin, nos Estados Unidos. Esses veículos estão usando a ciclovia, o que gerou queixas de parte dos ciclistas, que temem ter de disputar espaço no futuro com máquinas assim.

“Não acho que isso tenha de estar na ciclovia”, disse Jake Booke, vice-líder do Conselho de Bicicletas, grupo que aconselha a prefeitura em questões de mobilidade, ao site Houston Public Media. “E se daqui a dois anos tivermos centenas deles na via?”.

A Refraction AI disse que os robôs são configurados para dar prioridade a bicicletas e pedestres, mas há dúvidas sobre como eles podem dar passagem, já que as ciclovias geralmente são estreitas. Para sair do caminho, seria preciso subir na calçada ou disputar espaço com os carros.

Robô-entregador Rev-1, da empresa Refraction AI (Divulgação)

Chamado de Rev-1, o robô-entregador tem três rodas e tamanho próximo ao de um carrinho de sorvete: cerca de 1,20 de altura e 80 cm de largura. Anda a no máximo 24 km/h, e pesa 40 kg. Por ser menor, consegue desviar do trânsito dos carros e fazer entregas mais rápidas. 

“Estamos tentando emular o que seria um ciclista”, disse Matt Johnson-Roberson, co-fundador da Refraction AI, à revista Wired. A empresa foi fundada em Michigan, e fez testes em Ann Arbor a partir de 2019. 

Para se localizar, o robô usa câmeras e sensores mais simples do que os de um carro autônomo. Com isso, cada unidade custa em torno de US$ 5.000 (R$ 26,3 mil). Para abrir o compartimento e retirar o pedido, o cliente digita uma senha. O vídeo abaixo mostra um deles em operação:

Uma lei de Austin, de 2019, determina que robôs de entregas podem circular por calçadas, demais espaços para pedestres ou na beira da rua, o que inclui ciclovias. Durante os testes, um funcionário tem acompanhado os robôs, a bordo de uma patinete elétrica. Por ora, há dez veículos em circulação. 

Além de comida, robôs assim podem fazer entregas de outras compras virtuais e ficar responsáveis pela última parte da jornada entre os centros de distribuição e a casa dos clientes. 

O avanço desta tecnologia poderá tirar carros e motos da rua, reduzindo a poluição. Por outro lado, se o modelo for adotado em larga escala, haverá menos trabalho para entregadores de moto e de bicicleta. E as cidades precisarão debater como regular a circulação de robôs-entregadores nas ruas. 

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Campanha propõe que cidades criem drive-thrus de vacina para ir de bicicleta https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/05/25/campanha-propoe-que-cidades-criem-drive-thrus-de-vacina-para-ir-de-bicicleta/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/05/25/campanha-propoe-que-cidades-criem-drive-thrus-de-vacina-para-ir-de-bicicleta/#respond Tue, 25 May 2021 11:00:17 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/2f693260f6542bcc44e7f5973cb0bcb3273321e7e466714ac91884a3fd039e62_604f5f13418f3-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2142 A Tembici lança nesta terça-feira (25) uma campanha para que as prefeituras criem postos “drive thru” nos quais as pessoas possam tomar a vacina da Covid-19 indo de bicicleta.

A ideia é que haja filas específicas para as bikes nos postos para veículos, que hoje são abertos apenas aos carros.

“Cidades como Rio de Janeiro e São Paulo toparam o projeto, e estão avaliando como organizar essa mecânica”, contou ao blog Juliana Minorello, diretora de relações governamentais na Tembici.

A empresa opera sistemas de empréstimo como Bike Sampa, Bike Rio e Bike Salvador, em parceria com o banco Itaú.

“Queremos estimular também as cidades onde não operamos a aderir a essa ideia. O uso da bicicleta ajuda a desafogar o transporte público, e temos notado muitas pessoas já usando as bikes para ir até os locais de vacinação”, comenta Minorello.

Além disso, a Tembici dará viagens grátis para quem quiser usar a bicicleta para ir tomar vacina, a partir desta terça (25), em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Porto Alegre. É preciso usar o app Bike Itaú ou Tembici (em Vila Velha, no Espírito Santo). Neles, escolha a opção “plano vacinação” e depois coloque o código promocional PRIMEIRA ou SEGUNDA.

Os planos são válidos por 24h após ativados, e contemplam até dois empréstimos de 3h cada, para garantir a ida e a volta até o local de imunização.

Correção: os códigos promocionais informados inicialmente pela Tembici estavam incorretos. O post foi atualizado com os códigos corretos, às 10h32. 

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Levar bicicletas no metrô de dia abre muitas possibilidades aos ciclistas https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/05/15/levar-bicicletas-no-metro-de-dia-abre-muitas-possibilidades-aos-ciclistas/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/05/15/levar-bicicletas-no-metro-de-dia-abre-muitas-possibilidades-aos-ciclistas/#respond Sat, 15 May 2021 12:00:09 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/IMG_2688bx-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2132 Logo no começo da pandemia, o metrô de São Paulo e a CPTM autorizaram os passageiros a levarem bicicletas a bordo dos trens durante o horário comercial em dias úteis. Foi uma medida simples, que abriu muitas possibilidades para ampliar o uso da bike na cidade.

Este repórter mora a 15 minutos a pé de uma estação. De bicicleta, a distância pode ser vencida em menos de cinco minutos, por exemplo.

Ao poder levar a bike a bordo, ganha-se tempo também na parte final da viagem. Assim, um deslocamento que tomaria uma hora pode encolher dez minutos em cada ponta e ainda incluir algum exercício físico.

Podendo planejar rotas que somam os trens e a bicicleta, abre-se muito mais possibilidades de se deslocar pela cidade em menos tempo, e pagando apenas a tarifa de R$ 4,40.

A mudança em São Paulo beneficiou especialmente os entregadores de comida que trabalham nas áreas centrais. Logo depois das 10h, horário em que a entrada das bikes é liberada, é frequente ver vários deles, com suas mochilas térmicas, a bordo dos trens.

As bicicletas podem entrar de segunda a sexta, das 10h às 16h e depois das 21h. Aos sábados, domingos e feriados, o dia todo. Não há custo adicional além do da passagem.

Os ciclistas devem viajar no último vagão das composições. A orientação oficial é a de que as bicicletas podem ser levadas nas escadas rolantes para subir, mas não para descer. Uma descortesia, já que percorrer a pé cinco ou seis lances de escada, como nas estações da linha amarela, torna a viagem mais demorada.

Outra mudança bem-vinda seria ter mais bicicletários nas estações, para estacionar a bicicleta de manhã e pegar de tarde, por exemplo. Há vários deles em São Paulo, mas ainda falta bastante para esse benefício chegar a todas as paradas.

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E-moving vende bikes elétricas usadas por cerca de R$ 2.700 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/04/23/e-moving-vende-bikes-eletricas-usadas-por-cerca-de-r-2-700/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/04/23/e-moving-vende-bikes-eletricas-usadas-por-cerca-de-r-2-700/#respond Fri, 23 Apr 2021 21:49:57 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/E-Moving_Altas_Web_Externas-3-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2116 A E-moving aluga bicicletas elétricas, a partir de R$ 299 mensais, mas também as vende. Em seu site, há bikes usadas a partir de R$ 2.699,90. É comum que um modelo novo custe o dobro disso. 

O blog fez um teste com o modelo Comfort Frogg. É uma opção mais simples, na comparação com outras marcas (veja links para mais avaliações no final do post), mas traz bom custo-benefício. 

As bikes da E-Moving ganham pontos por serem discretas. A bateria fica embaixo do banco ou presa ao quadro, e parece um acessório, como uma garrafa ou um bagageiro. É fácil retirá-la para carregar em casa, na tomada.

Devido ao peso e ao formato do quadro, é um pouco difícil carregar a bike em uma escada, por exemplo. Mas, ao rodar, não se sente peso extra e a sensação é a de guiar uma bicicleta normal.

Bicicleta elétrica da E-Moving (Rafael Balago/Folhapress)

Instalado no meio da roda, o motor ajuda a subir ladeiras e a percorrer distâncias maiores com facilidade. Como em outras elétricas, a ajuda é cortada quando o ciclista passa de 25 km/h. Depois disso, ter as sete marchas à mão faz uma boa diferença para conseguir ir mais rápido, e também para ter maior controle durante a pedalada.

Um painel no guidão indica o nível de carga e permite escolher entre três níveis de auxílio. Usei o nível 1 na maior parte do tempo e quase sempre foi suficiente. As luzes indicadoras, no entanto, são difíceis de enxergar sob sol forte.

O site indica uma autonomia de 25 km, mas consegui percorrer cerca de 40 km até esgotar a bateria. Ter feito parte do trajeto a mais de 25 km/h, o que desliga o motor, pode ter ajudado nisso. 

A E-Moving tem uma loja perto da avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. O aluguel custa a partir de R$ 299 mensais e inclui seguro e manutenção. Há desconto de 20% na mensalidade para clientes Bradesco Prime.

O blog testou alguns modelos de bicicletas elétricas nos últimos meses. Embora ainda caras, são uma boa opção para uso como meio de transporte nas cidades e suas vendas têm crescido. Veja abaixo outras avaliações:

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Lime lança empréstimo de patinetes via celular que não exige instalação de app https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/04/07/lime-passa-a-emprestar-patinetes-pelo-celular-sem-que-usuario-instale-app/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/04/07/lime-passa-a-emprestar-patinetes-pelo-celular-sem-que-usuario-instale-app/#respond Wed, 07 Apr 2021 19:01:56 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/lime-2-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2103 A Lime, que empresta patinetes e bicicletas elétricas em várias cidades do mundo, lançou uma nova função, na qual o usuário pode liberar o veículo apenas escaneando um QR code, sem precisar instalar um aplicativo.

Ao escanear o código, o celular ativa uma função chamada de app clip ou instant app, que abre uma tela de pagamento, via Apple Pay ou Google Pay e, em seguida, libera o empréstimo.

Na prática, o usuário baixa uma espécie de mini-app, que é deletado automaticamente do aparelho após o uso, e tem 10% do tamanho de um aplicativo normal.

Telas do empréstimo feito com uso de clip app (Divulgação)

Lançada no fim de março, a função facilita o acesso aos veículos, ao não exigir um longo cadastro que toma vários minutos. Outra vantagem é liberar espaço na memória dos aparelhos, questão sensível em modelos mais simples. No entanto, muitos celulares antigos não possuem esta função.

A Lime deixou de atuar no Brasil e em outras partes da América Latina no começo de 2020, mas segue presente em dezenas de cidades dos Estados Unidos e da Europa. Após encolher sua operação no ano passado, a empresa, que tem parceria com a Uber, lançou recentemente um serviço de empréstimo de motos elétricas, em Washington.

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Aluguel de bikes elétricas para entregadores do iFood supera meta e abre 2º ponto https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/03/16/aluguel-de-bikes-eletricas-para-entregadores-do-ifood-supera-meta-e-abre-2o-ponto/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/03/16/aluguel-de-bikes-eletricas-para-entregadores-do-ifood-supera-meta-e-abre-2o-ponto/#respond Tue, 16 Mar 2021 15:59:56 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/ifood-2-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2096 O projeto iFood Pedal, que aluga bicicletas elétricas para entregadores de comida, superou as metas iniciais e já tem mais de mil usuários cadastrados.

Com isso, foi aberto um segundo ponto de empréstimo, na rua Augusta, em São Paulo. O primeiro local foi aberto em Pinheiros em outubro, quando o projeto foi lançado.

“Temos um crescimento de 10 a 15% no número de cicloentregadores por semana no projeto”, conta Tomás Martins, CEO da Tembici, parceira do iFood na iniciativa. “Já atingimos a meta que tínhamos para o fim de março.”

A frota atual é de 500 unidades. As bicicletas, de cor vermelha, possuem um motor que ajuda os ciclistas a se deslocarem mais rápido e a subir ladeiras. Com isso, eles conseguem fazer entregas em menos tempo e aumentar sua renda.

Por outro lado, os entregadores precisam pagar pelos veículos. É cobrada uma mensalidade de R$ 39,60 (ou R$ 9,90 por semana) e mais R$ 1 por empréstimo, de até quatro horas seguidas. O valor dá direito a usar os espaços de descanso, junto aos pontos de empréstimo, e a fazer um curso virtual.

Espaço de apoio para entregadores que assinam o serviço (Midori de Lucca/Divulgação)

 

A Tembici, que opera sistemas de empréstimo como Bike Rio e Bike Sampa, também planeja aumentar a oferta de bikes elétricas para o público em geral. “Em seis meses, teremos um plano agressivo de expansão para as capitais”, diz Martins. “As elétricas têm um custo inicial de investimento mais alto, mas potencial de receita maior, pois o valor do empréstimo e a quantidade de usos são maiores.”

Martins conta que, até agora, nenhuma bike elétrica em teste no Rio foi roubada. Os veículos possuem GPS e um sistema de inteligência artificial, capaz de travar automaticamete o motor e disparar um alarme à distância, caso constate que o veículo está sendo furtado.

“Temos a expectativa de replicar este projeto para outras finalidades, como entregas de varejo e de farmácias”, planeja o CEO.

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