Avenidas https://avenidas.blogfolha.uol.com.br Ideias para melhorar a vida nas cidades Tue, 14 Dec 2021 17:44:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 E-moving vende bikes elétricas usadas por cerca de R$ 2.700 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/04/23/e-moving-vende-bikes-eletricas-usadas-por-cerca-de-r-2-700/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/04/23/e-moving-vende-bikes-eletricas-usadas-por-cerca-de-r-2-700/#respond Fri, 23 Apr 2021 21:49:57 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/E-Moving_Altas_Web_Externas-3-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2116 A E-moving aluga bicicletas elétricas, a partir de R$ 299 mensais, mas também as vende. Em seu site, há bikes usadas a partir de R$ 2.699,90. É comum que um modelo novo custe o dobro disso. 

O blog fez um teste com o modelo Comfort Frogg. É uma opção mais simples, na comparação com outras marcas (veja links para mais avaliações no final do post), mas traz bom custo-benefício. 

As bikes da E-Moving ganham pontos por serem discretas. A bateria fica embaixo do banco ou presa ao quadro, e parece um acessório, como uma garrafa ou um bagageiro. É fácil retirá-la para carregar em casa, na tomada.

Devido ao peso e ao formato do quadro, é um pouco difícil carregar a bike em uma escada, por exemplo. Mas, ao rodar, não se sente peso extra e a sensação é a de guiar uma bicicleta normal.

Bicicleta elétrica da E-Moving (Rafael Balago/Folhapress)

Instalado no meio da roda, o motor ajuda a subir ladeiras e a percorrer distâncias maiores com facilidade. Como em outras elétricas, a ajuda é cortada quando o ciclista passa de 25 km/h. Depois disso, ter as sete marchas à mão faz uma boa diferença para conseguir ir mais rápido, e também para ter maior controle durante a pedalada.

Um painel no guidão indica o nível de carga e permite escolher entre três níveis de auxílio. Usei o nível 1 na maior parte do tempo e quase sempre foi suficiente. As luzes indicadoras, no entanto, são difíceis de enxergar sob sol forte.

O site indica uma autonomia de 25 km, mas consegui percorrer cerca de 40 km até esgotar a bateria. Ter feito parte do trajeto a mais de 25 km/h, o que desliga o motor, pode ter ajudado nisso. 

A E-Moving tem uma loja perto da avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. O aluguel custa a partir de R$ 299 mensais e inclui seguro e manutenção. Há desconto de 20% na mensalidade para clientes Bradesco Prime.

O blog testou alguns modelos de bicicletas elétricas nos últimos meses. Embora ainda caras, são uma boa opção para uso como meio de transporte nas cidades e suas vendas têm crescido. Veja abaixo outras avaliações:

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Aluguel de bikes elétricas para entregadores do iFood supera meta e abre 2º ponto https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/03/16/aluguel-de-bikes-eletricas-para-entregadores-do-ifood-supera-meta-e-abre-2o-ponto/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2021/03/16/aluguel-de-bikes-eletricas-para-entregadores-do-ifood-supera-meta-e-abre-2o-ponto/#respond Tue, 16 Mar 2021 15:59:56 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/ifood-2-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=2096 O projeto iFood Pedal, que aluga bicicletas elétricas para entregadores de comida, superou as metas iniciais e já tem mais de mil usuários cadastrados.

Com isso, foi aberto um segundo ponto de empréstimo, na rua Augusta, em São Paulo. O primeiro local foi aberto em Pinheiros em outubro, quando o projeto foi lançado.

“Temos um crescimento de 10 a 15% no número de cicloentregadores por semana no projeto”, conta Tomás Martins, CEO da Tembici, parceira do iFood na iniciativa. “Já atingimos a meta que tínhamos para o fim de março.”

A frota atual é de 500 unidades. As bicicletas, de cor vermelha, possuem um motor que ajuda os ciclistas a se deslocarem mais rápido e a subir ladeiras. Com isso, eles conseguem fazer entregas em menos tempo e aumentar sua renda.

Por outro lado, os entregadores precisam pagar pelos veículos. É cobrada uma mensalidade de R$ 39,60 (ou R$ 9,90 por semana) e mais R$ 1 por empréstimo, de até quatro horas seguidas. O valor dá direito a usar os espaços de descanso, junto aos pontos de empréstimo, e a fazer um curso virtual.

Espaço de apoio para entregadores que assinam o serviço (Midori de Lucca/Divulgação)

 

A Tembici, que opera sistemas de empréstimo como Bike Rio e Bike Sampa, também planeja aumentar a oferta de bikes elétricas para o público em geral. “Em seis meses, teremos um plano agressivo de expansão para as capitais”, diz Martins. “As elétricas têm um custo inicial de investimento mais alto, mas potencial de receita maior, pois o valor do empréstimo e a quantidade de usos são maiores.”

Martins conta que, até agora, nenhuma bike elétrica em teste no Rio foi roubada. Os veículos possuem GPS e um sistema de inteligência artificial, capaz de travar automaticamete o motor e disparar um alarme à distância, caso constate que o veículo está sendo furtado.

“Temos a expectativa de replicar este projeto para outras finalidades, como entregas de varejo e de farmácias”, planeja o CEO.

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iFood começa a alugar bicicletas elétricas para entregadores em SP https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/10/01/ifood-comeca-a-emprestar-bicicletas-eletricas-para-entregadores-em-sp/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/10/01/ifood-comeca-a-emprestar-bicicletas-eletricas-para-entregadores-em-sp/#respond Thu, 01 Oct 2020 11:00:15 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/ifood-2-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1968 O iFood e a Tembici lançaram nesta semana um programa piloto de aluguel de bicicletas elétricas para os entregadores.

Um ponto de apoio foi montado em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, e as bikes poderão ser emprestadas e devolvidas lá. Para usá-las, os trabalhadores precisarão pagar um plano de R$ 9,90 por semana.

Além disso, serão cobrados mais R$ 2 a cada dia que usarem as e-bikes. O valor dará direito a dois períodos de até quatro horas seguidas de uso por dia.

O pacote semanal também dá direito a usar as bicicletas comuns da rede do Bike Sampa, sem custo extra, também por dois períodos de até quatro horas cada.

“Pensamos nesse tempo por conta do expediente dos entregadores: oito horas, divididas em dois turnos, com um tempo para descanso entre eles”, conta Maurício Villar, diretor de operações (COO) da Tembici.

“E também pensamos na autonomia da bateria, que dura em torno de 60 km, distância que um entregador costuma percorrer em torno de quatro horas de trabalho”, completa.

O motor da bike ajuda a subir ladeiras e a rodar mais rápido, mas não funciona sozinho: o apoio só entra caso o ciclista pedale. A ajuda é suspensa quando a velocidade passa de 25 km/h.

Os participantes também terão acesso a um curso online que abrange temas como cuidados no trânsito, prevenção do coronavírus e comunicação com o cliente. E ganharão brindes, como capacete e jaqueta corta-vento.

O projeto prevê ter 500 bicicletas elétricas disponíveis até dezembro. Os modelos tem GPS, e podem ser bloqueados à distância em caso de roubo.

Espaço para entregadores em Pinheiros (Midori de Lucca/Divulgação)

Os entregadores interessados em usar as e-bikes podem se inscrever por meio da opção “iFood Pedal”, no app usado para fazer entregas. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição.

“Se houver uma alta procura e tudo der certo, podemos ampliar facilmente a quantidade de bicicletas elétricas disponíveis. O modelo que montamos tem números que também fazem sentido para o iFood”, diz Roberto Gandolfo, vice-presidente de Logística da empresa de entregas.

O iFood tem cerca de 7.000 entregadores cadastrados que trabalham com bicicletas em São Paulo.

A empresa espera que o motor elétrico ajude os trabalhadores a fazerem mais entregas em menos tempo, de modo a aumentar seus ganhos. A novidade também abre a possibilidade de que eles façam trajetos mais distantes, mas isso ainda será testado. Por ora, segue o limite igual ao das bikes simples: no máximo 4,5 km por viagem, incluindo o deslocamento até o restaurante e de lá até o cliente.

“Em uma conta conservadora, o entregador pagaria R$ 20 por semana, somando tudo, e poderia ganhar cerca de R$ 360 em cinco dias de trabalho, em jornadas de quatro horas, fazendo duas entregas por hora”, estima Gandolfo.

O iFood tem feito testes com veículos de entrega variados, incluindo drones e patinetes. “Cada um serve para uma ocasião. Patinetes são bons para trajetos curtos e retos, como na região da Paulista”, comenta.

O programa iFood Pedal foi criado em parceria entre iFood, Tembici e o instituto Aromeiazero, que promove o uso da bicicleta e preparou o material para o curso. Houve conversas com entregadores para entender as necessidades deles, segundo as empresas.

“Notamos que muitos entregadores usavam as bicicletas de empréstimo para trabalhar, e buscamos uma maneira de oferecer melhores condições a eles”, diz Villar.

A Tembici anunciou na semana passada que passou a oferecer bicicletas elétricas no serviço de empréstimo Bike Rio. É a primeira iniciativa do tipo no Brasil.


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Bike Rio terá bicicletas elétricas a partir de sábado; viagem custará R$ 3 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/25/bike-rio-tera-bicicletas-eletricas-a-partir-de-sabado-viagem-custara-r-3/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/25/bike-rio-tera-bicicletas-eletricas-a-partir-de-sabado-viagem-custara-r-3/#respond Fri, 25 Sep 2020 11:00:08 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/bike-itau-eletrica-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1957 O Bike Rio passará a emprestar bicicletas elétricas a partir deste sábado (26), em todas as regiões em que atua no Rio de Janeiro. É a primeira vez que um serviço de empréstimo de bikes elétricas em grande escala será oferecido no Brasil.

A frota inicial terá 500 veículos, disponibilizados até o fim de outubro, que ficarão nas estações nas ruas, junto com as bikes normais.

No início do projeto-piloto, as e-bikes poderão ser utilizadas sem custo extra, por parte dos assinantes do Bike Rio. A partir de 5 de outubro, o acesso será liberado a todos os usuários. O valor base será de R$ 3 a cada 15 minutos. Quem tiver planos mensais terá desconto.

A nova bike laranja é similar ao modelo em uso, mas tem um motor que reforça as pedaladas, o que ajuda a subir ladeiras e a percorrer distâncias maiores. A assistência é cortada quando a bicicleta supera 25 km/h. A bateria tem autonomia para rodar até 70 km por recarga.

No ano passado, a Tembici fez testes com bikes elétricas. O blog pedalou em uma delas em São Paulo e contou a experiência neste post.

A expectativa é que as e-bikes façam três vezes mais viagens do que os modelos tradicionais, e ajudem os usuários a percorrer trajetos mais longos.

“Entendemos que essa tecnologia vai dar mais eficiência aos deslocamentos e trazer um potencial adicional para o uso como mobilidade urbana”, comentou ao blog Tomás Martins, CEO da Tembici, empresa que opera o Bike Rio, o Bike Sampa e outros serviços similares, em parceria com o Itaú.

Por enquanto, não foram divulgadas informações sobre o lançamento das e-bikes em outras cidades atendidas pela Tembici.

A nova opção busca atrair mais ciclistas em meio à busca por novas opções de deslocamento, com menor risco de contágio por Covid-19. “Tivemos alguns meses de baixa, mas agora estamos com volume de uso quase similar ao que tínhamos em março, antes da pandemia”, conta Martins.

Várias metrópoles do exterior, como Madri e Lisboa, oferecem bicicletas elétricas para empréstimo em estações nas ruas há alguns anos. Paris, por exemplo, tem apostado forte nessa opção para estimular os deslocamentos por pedal. Além de empréstimo, há subsídios para os parisienses que queiram comprar um modelo do tipo.

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Leve e discreta, bike elétrica da Specialized permite regular o motor por aplicativo https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/10/leve-e-discreta-bike-eletrica-top-de-linha-permite-regular-o-motor-por-aplicativo/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/09/10/leve-e-discreta-bike-eletrica-top-de-linha-permite-regular-o-motor-por-aplicativo/#respond Thu, 10 Sep 2020 17:19:58 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/IMG_0819-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1919 A bicicleta Turbo Vado SL é elétrica. No entanto, ao pedalar com ela, a sensação é de estar em uma bike comum, porque o modelo é muito leve e simples de usar. O blog fez um teste com o modelo, que custa R$ 27 mil. 

Lançada em maio pela marca Specialized, ela tem peso similar ao de uma bicicleta clássica. Os comandos e a aparência são simples, e o motor e a bateria ficam escondidos dentro do quadro. De longe, poucos conseguem notar que se trata de um veículo elétrico.

Há um botão para ligar e desligar o motor e outro para escolher entre três níveis de ajuda. Um indicador no quadro mostra em qual dos níveis se está e quanto resta da carga da bateria. Esses dados são visíveis mesmo sob sol forte.

A simplicidade externa, no entanto, engana: com o uso de um aplicativo, a bicicleta pode ser configurada de forma detalhada. É possível regular o uso do motor para fazer a carga durar mais em viagens longas ou ter desempenho mais forte em trechos curtos, por exemplo.

Bateria e motor ficam escondidos dentro do quadro (Rafael Balago/Folhapress)

Além do app, a bike vem configurada para gerenciar a bateria de forma automática. Quando o nível de carga fica abaixo de 15%, o nível de assistência é diminuído, para fazer a energia durar um pouco mais.

O sistema também corta o auxílio elétrico quando a bike passa de 25 km/h. Acima dessa velocidade, o ciclista conta apenas com sua força.

Logo nas primeiras voltas, deu para perceber que o reforço se junta às pedaladas de modo suave. Outros modelos costumam dar uma empurrada mais forte quando o motor liga. 

A ajuda elétrica só entra em ação quando o ciclista pedala, e se adapta aos seus movimentos. Ou seja: se pedala menos, o auxílio é menor. Assim, em uma subida, é preciso colocar mais força do que em trechos retos, mas a ajuda elétrica deixa tudo mais fácil. Faz-se menos esforço, mas mesmo assim é preciso gastar calorias.

Subi algumas ladeiras pedalando em pé, como numa bike normal, mas cheguei ao topo sem estar cansado. E pude encarar subidas que não costumo dar conta com a minha bicicleta comum.

Painel no quadro indica nível da bateria e de ajuda elétrica (Rafael Balago/Folhapress)

A adaptação foi rápida, e pedalar com a Turbo Vado se tornou rapidamente algo prazeroso. Apesar de leve, o modelo é muito estável e fácil de guiar. Os freios a disco permitem controle total nas descidas. 

Em um domingo, fiz um teste de maior distância e cruzei a cidade de São Paulo de norte a sul, em boa parte por ciclofaixas de lazer. Na maior parte do caminho, fiquei no nível dois de auxílio, pois já era suficiente. O três foi mais usado em subidas. 

Na ciclovia do rio Pinheiros, pedalei mais forte. Em cerca de 15 minutos, fui da ponte Cidade Jardim até o parque Burle Marx, um trecho de 6 km. Depois, subi rumo à Paulista, vindo do Ibirapuera, sem dificuldades.

Também dá para pedalar tranquilamente sem a ajuda elétrica. Em várias ocasiões, dei a partida e só lembrei de ligar o motor minutos depois.

A velocidade média nesse trajeto foi de quase 20 km/h, segundo dados do app Strava. Rodei ao todo 67 km em 3h30, o que gastou cerca de 80% da bateria.

A recarga é feita direto na tomada, e leva em torno de 2h30. No uso diário com deslocamentos mais curtos, pode-se ficar vários dias sem recarregar.  Segundo o fabricante, com uso do nível 1, a autonomia chega a 130 km.

Carga é feita por plugue perto dos pedais (Rafael Balago/Folhapress)

 

A maior vantagem da bike elétrica é que ela de fato encurta distâncias e permite aos ciclistas explorar outras rotas sem se preocupar com as subidas no caminho. Sua principal (e talvez única) desvantagem é o preço. A Turbo Vado SL custa R$ 27 mil. Há outros modelos elétricos mais baratos, na faixa de R$ 5.000, e algumas lojas oferecem opções de aluguel mensal, por cerca de R$ 300. 

O mercado de bikes elétricas vem crescendo no Brasil, mesmo em meio à pandemia. Em 2020, deverão ser vendidas 32 mil unidades, segundo projeção da Aliança Bike.


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Tembici quer ampliar oferta de bikes elétricas e vê volta do uso para lazer https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/07/02/tembici-quer-ampliar-oferta-de-bikes-eletricas-e-ve-volta-do-uso-para-lazer/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/07/02/tembici-quer-ampliar-oferta-de-bikes-eletricas-e-ve-volta-do-uso-para-lazer/#respond Thu, 02 Jul 2020 17:27:41 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/266d77c6c2bb17bc7ca6228b9a7783e673522a816a01ae5e5d07c2b4116ddf3d_5c87b0f3636e5.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1793 A Tembici, que opera empréstimos de bicicletas como o Bike Sampa, Bike Rio e Bike Santiago (no Chile), planeja usar os US$ 47 milhões (cerca de R$ 250 milhões) que recebeu em um investimento no início de junho para aumentar sua frota de bikes elétricas.

“Queremos expandir os projetos nas cidades em que atuamos, trazer mais bicicletas elétricas e investir em tecnologia”, diz Maurício Villar, diretor de operações (COO) da empresa.

“As bicicletas elétricas ajudam a trazer mais gente para testar a bike, e que podem passar a considerá-la como uma opção de transporte”.

O Bike Sampa fez um teste piloto com as elétricas no ano passado. O blog usou uma delas na região da avenida Paulista. Com esses veículos, fica muito mais fácil subir ladeiras e percorrer distâncias mais longas.

Um motor elétrico dá uma força extra a cada pedalada, o que reduz o esforço do usuário.

“Essas bicicletas têm um custo maior, pois o mercado delas ainda é pequeno, mas têm ganhado escala no mundo”, diz o diretor.

No início do ano, empresas de empréstimo de bicicletas e patinetes reduziram suas operações no Brasil e no mundo, pois buscavam aumentar seus lucros. A saída abrupta lançou dúvidas sobre a viabilidade desses negócios.

“Esse mercado ainda é muito novo. Na micromobilidade, ainda se vai tentar e errar algumas coisas. É natural que algumas empresas apareçam, recuem e apareçam outras”, avalia Villar.

“O mundo superando a pandemia, o setor deve voltar com mais força, com soluções que ajudem as cidades a serem mais saudáveis. Nosso próprio investimento mostra isso. Não vamos ser os únicos. Outras empresas vão ressurgir e aparecer”, projeta.

O diretor aponta que tem havido um ligeiro aumento nas viagens para lazer, nos fins de tarde, nas últimas semanas. “As pessoas estão em casa, mas buscam formas de se manter ativas e de cuidar da saúde física”, comenta.

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Teste: Bike elétrica da Lev torna subidas leves e chega a 43 km/h; aluguel custa R$ 299 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/02/21/teste-bike-eletrica-torna-subidas-leves-e-chega-a-43-kmh-aluguel-custa-r-299/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2020/02/21/teste-bike-eletrica-torna-subidas-leves-e-chega-a-43-kmh-aluguel-custa-r-299/#respond Fri, 21 Feb 2020 13:40:26 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2020/02/IMG_9099-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1620 Andar de bicicleta e se deparar com uma subida quase sempre traz a dúvida: terei fôlego para pedalar ou é melhor empurrar e seguir a pé? 

Em uma bike elétrica, esta questão acaba. Basta seguir normalmente e vencer a ladeira sem esforço. Se precisar de ajuda, há um motor ali para ajudar.

Testei uma bicicleta elétrica, da empresa Lev, durante alguns dias. A experiência começou em uma sexta-feira no fim da tarde. Saí da loja, em Pinheiros, e fui me entendendo com o veículo ao longo das ciclovias da rua Arthur de Azevedo e da avenida Sumaré.

O modelo que testei roda de três modos diferentes: 1: bike normal –sem ajuda alguma; 2: com pedal assistido (o motor dá uma ajuda a cada pedalada, o que exige permite rodar mais fazendo menos força) ou 3: modo autônomo, sem pedalar nada. A primeira questão, que demorei algum tempo para me adaptar, é decidir quando usar cada um dos modos. 

O modo autônomo lembra uma patinete elétrica: basta girar o manete para baixo e ir. Porém, a bike é muito mais estável: não é preciso se preocupar com pequenos buracos ou com a qualidade do asfalto. E estar sentado, e não em pé, é bem mais confortável.

Bike elétrica da Lev (Rafael Balago/Folhapress)

No início, pedalar parece desnecessário, e sigo alguns quilômetros apenas acelerando. O motor é potente e mostra sua força nas aberturas de semáforo: consigo sair à frente dos carros com grande facilidade. Enquanto eles engatam a primeira marcha, já estou longe.

O motor manda bem também nas subidas: encaro uma delas em meio aos carros, a menos de 10 km/h, e passo mais tempo freando do que acelerando, pois há bastante trânsito. 

A assistência ao pedal tem quatro níveis diferentes, trocados por um botão. Há, ainda, um botão “cruise”: basta apertá-lo e a bicicleta mantém a velocidade atual, mesmo sem pedalar, até que os freios sejam acionados.

Cada carga da bateria rende em torno de 30 km no modo autônomo, e bem mais que isso no modo de pedal assistido. Para carregar, é possível tirar a bateria da bicicleta. O abastecimento completo leva em torno de seis horas, e é feito na tomada. Um indicador na bateria mostra o quanto falta para encher. 

No domingo de manhã, com as ruas vazias, há espaço para testar todo o potencial da bike. Em uma descida, na ponte Júlio de Mesquita Neto, chego a 43 km/h, segundo o aplicativo Strava. Passo depois pelo Minhocão, subo a rua da Consolação e desço até o parque Ibirapuera com tranquilidade. Os freios a disco dão ótimo controle, mesmo em descidas bem inclinadas.

Aos poucos, volto a querer pedalar o tempo todo, mas crio o hábito de apenas pressionar o botão para dar a partida. Se começar pedalando, leva alguns segundos para a assistência ser acionada e dar aquela força. No botão, a reação é instantânea e o veículo dispara. 

A robustez e o peso maior da bike, na comparação com um modelo normal, ajudam muito a dar estabilidade, mas complicam na hora de carregá-la na mão. Descer uma escada fixa do metrô foi difícil, por não ter bem como segurá-la. Houve também outro pequeno problema: o painel, que indica em qual dos quatro níveis de assistência está sendo usado, tem luzes fracas e fica praticamente invisível sob o sol.

Embora seja possível usá-la em meio aos automóveis, a melhor experiência ocorre nas ciclovias ou em ruas de menor tráfego. Adotá-la como um meio de transporte agradável passa por encontrar uma boa rota diária que dê espaço para acelerar, mesmo que seja ladeira acima.

O modelo que usei pode ser alugado na Lev por R$ 349 mensais. No plano trimestral, cada mês de empréstimo custa R$ 299. Caso a pessoa decida comprar a bicicleta após três meses, o valor pago pelos aluguéis se torna um desconto. O preço cheio para tê-la de vez é de R$ 6.590, com garantia de um ano para o quadro e o motor.

Pontos fortes:

  • É fácil percorrer distâncias de mais de 10 quilômetros sem se cansar
  • Bateria aguenta vários dias de uso moderado
  • Possui um assento para levar um passageiro e uma cesta que comporta uma mochila média
  • Veículo é robusto e lida bem com buracos e problemas do asfalto
  • Aluguel mensal tem valor próximo ao do uso diário do transporte público
  • Lojas oferecem seguro e manutenção
  • Atendentes simpáticos e ágeis

Pontos fracos:

  • Peso da bike dificulta levá-la em escadas fixas
  • Indicadores do painel não ficam plenamente visíveis sob o sol
  • Preço elevado para compra, na comparação com uma bike regular
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Marca fará empréstimo de bikes elétricas durante 15 dias por R$ 1 em SP https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2019/09/19/marca-fara-emprestimo-de-bikes-eletricas-por-15-dias-por-r-1-em-sp/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2019/09/19/marca-fara-emprestimo-de-bikes-eletricas-por-15-dias-por-r-1-em-sp/#respond Thu, 19 Sep 2019 11:48:55 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2019/09/28827772_1895865520424924_3021240355227157650_o-320x213.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=1399 A loja de bicicletas Lev realiza uma promoção nesta semana: oferece o aluguel de modelos elétricos durante 15 dias, por R$ 1 ao todo.

Nesse período, o cliente poderá levar o veículo para casa e fazer quantos deslocamentos quiser. O valor inclui seguro e eventuais manutenções.

A promoção é válida para a cidade de São Paulo, na loja de Pinheiros, e está disponível até domingo (22).

Para alugar, é preciso ter mais de 18 anos e estar em boas condições de saúde. Durante o empréstimo, a bike não poderá ser usada para fins comerciais (como fazer entregas) ou participar de competições. Se for constatado uso indevido, haverá multa de R$ 650.

Os planos regulares de empréstimos da Lev custam a partir de R$ 249 mensais. Não haverá renovação automática para quem participar da promoção.

As bicicletas elétricas possuem um motor, que reforça as pedaladas e ajuda a subir ladeiras, por exemplo. Há vários modelos diferentes. Na Lev, comprar uma custa a partir de R$ 4.890. Caso o usuário queira adquirir a bike depois de alugá-la, terá desconto de 20% se pagar à vista.

Lev. R. Mateus Grou, 172, Pinheiros, São Paulo. Tel.: (11) 3064-2177 e (11) 94772-4301.
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Sistema de bikes de Lisboa tem modelos elétricos com velocímetro; leia teste https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/09/20/sistema-de-bikes-de-lisboa-tem-modelos-eletricos-com-velocimetro-leia-teste/ https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/2018/09/20/sistema-de-bikes-de-lisboa-tem-modelos-eletricos-com-velocimetro-leia-teste/#respond Thu, 20 Sep 2018 12:45:35 +0000 https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/files/2018/09/IMG_1899-150x150.jpg https://avenidas.blogfolha.uol.com.br/?p=752 Lisboa mostra que as bicicletas de compartilhamento ainda podem ganhar vários extras. Um deles parece banal, mas torna a experiência de andar pelas ruas mais interessante: um painel com velocímetro.

O marcador informa ao ciclista que dá para atingir 30 km/h em um trecho de ciclovia na margem do rio Tejo, e que nas ruas dificilmente se passa de 20 km/h, devido aos semáforos e desníveis do asfalto. Na comparação com um carro, pode parecer pouco, porem é mais do que velocidade média dos ônibus nos corredores de São Paulo.

Painel mostra velocidade, tempo de empréstimo e outros dados (Rafael Balago/Folhapress)

Para atingir essas velocidades, há o apoio de um motor elétrico, que dá uma força extra a cada pedalada. Há cinco níveis diferentes de ajuda, ativados por botões.

Com isso, logo na primeira pedalada, a bicicleta ganha mais velocidade do que de costume. Leva alguns minutos para se acostumar com o novo ritmo, mas logo a viagem fica agradável. Dar a partida no semáforo e subir ruas se torna muito mais fácil.

O painel traz outras informações: um contador, que no modelo testado somava mais de 4.000 km rodados, um marcador do tempo de empréstimo e um indicador do nível de bateria.

Plano diário custa 2 euros (Rafael Balago/Folhapress)

 

Apesar da parte elétrica, a bicicleta é quase tão leve quanto modelos de outras cidades. O modelo também tem freio a disco e seis velocidades. A autonomia do sistema elétrico é de 70 km.

O sistema, chamado Gira, por ora atende apenas a uma parte da cidade e limita as viagens grátis a 45 minutos. Assim, quem decide percorrer a ciclovia da beira do Tejo precisa voltar ao ponto de partida para devolver a bicicleta, e corre risco de precisar pagar pelo tempo extra. O passe diário custa 2 € (cerca de R$ 10), e cada período adicional sai por mais 2 €.  O pacote mensal custa 15 € (R$ 72) e o anual, 25 € (R$ 121).

Modelos elétricos são mais caros para comprar e manter, mas são muito bem-vindos em cidades cheias de subidas, como São Paulo. Eles podem ser um atrativo para pessoas que querem experimentar a bicicleta mas que se sentem fora de forma para pedalar.

Sistema ainda não atende toda a cidade de Lisboa (Rafael Balago/Folhapress)
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